Parte 25
(continuação...)
Entramos na casa da Luísa, descalçamo-nos e seguimos para o quarto dela. O meu telefone toca. É o hospital, a fazer o update do dia. Desde hoje de manhã, não há alterações ao estado físico do meu pai. Continua no coma induzido, sem alterações. As funções cerebrais estão normais e os sinais vitais estão bem. Os rins estão a funcionar normalmente. Agradeço e ligo para a Susana primeiro, depois para o Diogo, com as informações. Ambos agradecem e despedem-se de mim com um até amanhã, sem mais novidades. A Luísa entretanto ligou o computador e está a ler qualquer coisa. Faço-lhe uma festinha no cabelo para lhe chamar a atenção e digo-lhe que vou para a sala ver um bocado de televisão.
Pouco tempo depois, ela vem ter à sala dizendo que não se consegue concentrar. Aninha-se a mim e dá-me um beijo carinhoso. Abraço-a e ficamos assim, a ver a série que dá na televisão. Quando o episódio acaba, metemos outro, depois outro. Distraído, estou a fazer-lhe festinhas no braço e ela tem a cabeça no meu peito. Algum tempo depois, ela pega na minha mão, dá-me um beijo e muda de posição. Beija-me outra vez, intensamente, enquanto me abraça. Está a saber-me tão bem que esqueço a televisão e puxo-a para mim. Ela ajoelha-se ao meu colo e eu ponho as mãos na cintura dela. Beija-me com mais intensidade enquanto me despenteia. Sinto o corpo dela a colar-se ao meu e uma sensação agradável nas virilhas. Apalpo-lhe o rabo com as duas mãos e ela suspira de prazer. Chega-se para trás e tira a blusa amarela, ficando só de soutien. Beija-me com mais força e eu sinto a pélvis dela a roçar por mim. Há uma semana, isto era o suficiente para me fazer ter um orgasmo. Hoje, é excitante, mas consigo controlar-me melhor. Satisfeito, beijo-a com fervor e sinto as mãos dela na minha barriga, a puxar-me a t-shirt para cima. Levanto os braços e deixo-a despir-me. Fico em tronco nu e ela imita-me, tirando o soutien. Olho maravilhado para o peito dela. Não me canso de lhe mirar o corpo nu. Ela volta a beijar-me, colocando uma mão de cada lado da minha boca e abrindo bem os lábios para permitir que a minha língua entre totalmente na boca dela. Apalpo-lhe as mamas e brinco com os mamilos dela, apertando-os entre o polegar e o indicador, provocando gemidos baixinhos e um aumento da pressão da pélvis dela sobre mim. Depois meto as mãos nas coxas dela e sigo até ao rabo, abrindo bem as mãos para abarcar o máximo de área possível, apertando e puxando-a contra mim. Ela suspira e diz-me ao ouvido "Quero-te tanto, Tiago". Não sei bem o que responder por isso digo só "Eu também, Luísa". Ela levanta-se e estende o braço para mim. Dou-lhe a mão e ela puxa-me, levantando-me do sofá. Vamos de mãos dadas até ao quarto. Entramos e ela fecha os blackouts. Enquanto eles fecham, ela vem ter comigo e beija-me. Sinto as mãos dela na minha cintura, atarefadas com o meu cinto e os botões das minhas calças. Quando as abre, coloca um dedo por dentro do cós de cada lado da cintura e baixa-mas até meio das coxas. Eu acabo de as despir sem quebrar o beijo, ficando apenas de boxers e meias. Sinto as mãos dela no meu rabo e demonstro o meu contentamento encostando mais a minha pélvis a ela. Ela dá dois passos atrás e senta-se na beira da cama. Desaperta as calças e despe-as, ficando apenas com a tanga preta. Chega-se mais para trás e deita-se, com uma perna esticada e a outra dobrada pelo joelho. Deito-me em cima dela de pernas abertas e beijo-a apaixonadamente na boca e pescoço. Sinto a pele dela a arrepiar-se e recordo os ensinamentos de Domingo. Continuo a beijar-lhe o pescoço enquanto com as mãos apalpo-lhe as mamas com força. Lambo-lhe os mamilos, chupando languidamente e trincando-os devagarinho. A Luísa vai fazendo pequenos ruídos de satisfação enquanto com a mão me vai chegando cada vez mais para baixo. Não me faço rogado e vou beijando a barriga dela, depois o umbigo, depois uma coxa, depois a outra, enquanto a liberto da tanga. Já despida, ela abre as pernas e com a mão conduz-me ao que pretende. Beijo e lambo-lhe os grandes lábios e ela geme baixinho. Com a língua toda, lambo-lhe a entrada da vulva, aberta com a ajuda dos meus dedos. Ela estremece e vai dizendo baixinho o quanto lhe está a saber bem. Sigo para o clitóris dela e lambo-o só com a ponta da língua, enquanto enfio um dedo dentro dela. Sentindo o meu dedo dentro dela, ela geme com mais força e pede-me para continuar. Não me faço rogado e chupo-lhe o clitóris com força como se fosse um mamilo. Ela dá um salto e geme com mais força "Aaaaah, isso Tiago, não pares". Relembrando o que ela me disse no domingo, tirei o dedo de dentro dela, lambi-o para sentir o seu sabor e enfiei-o novamente, acompanhado do indicador. Ela geme novamente e eu redobro os beijos e lambidelas no clitóris, enquanto a vou masturbando devagar. Ela arqueia as costas e geme mais alto, enquanto a mão dela faz mais pressão na minha cabeça. Finalmente, toco-lhe no ponto G e com os dois dedos esfrego bem. Ela aumenta o volume dos gemidos e meneia a pélvis descontrolada num orgasmo potente enquanto eu vou libertando a pressão sobre o clitóris e retirando os dedos de dentro dela. Ela puxa-me para ela e beija-me com força. Vira-me ao contrário e deita-se em cima de mim, quase arrancando os meus boxers em seguida. Abre a gaveta da mesinha de cabeceira e retira uma caixa de preservativos. Abre-a, retira um preservativo envolto numa capa prateada que abre com mãos ágeis e coloca-mo rapidamente. O toque das mãos dela no meu pénis quase me faz vir, mas contenho-me. Ela beija-me e encosta-se bem a mim. Deixamo-nos ficar assim durante algum tempo encostados e aos beijos e eu sinto a pressão por trás dos meus testículos a diminuir. A Luísa pára de me beijar e diz-me "Se sentires que estás a ter um orgasmo, deixa-te ir e não entres em pânico. Pode demorar vinte segundos ou vinte minutos. É tudo normal." Soergo-me nos cotovelos e faço que sim com a cabeça, enquanto ela pega no meu pau e aponta-o à entrada dela. Como se se estivesse a sentar, ela faz-me penetrá-la com um suspiro. A sensação já não é nova, mas não deixa de me maravilhar. Sinto cada centímetro do meu pau a ser pressionado pelo canal dela, uma pressão agradável que faz com que o meu pau fique mais duro. Ela deita-me nas almofadas e beija-me. Meneia as ancas e sinto-me a entrar e sair de dentro dela. Ouço-a gemer e coloco as mãos no rabo dela, pressionando-a para baixo. O resultado é magnífico. Entro mais fundo dentro dela e ouço-a gemer o meu nome baixinho ao meu ouvido. Começo a sentir o orgasmo a chegar e digo-lhe "Luísa, vou-me vir" enqianto ela acelera o ritmo. Ela ajoelha-se novamente e diz "Vem-te para mim meu amor", enquanto com os músculos vaginais me aperta dentro dela. Fecho os olhos e sinto o orgasmo chegar com toda a pujança. Abro a boca num gemido prolongado e ouço-a a gemer cada vez mais alto. A minha pélvis tem repetidos estertores que não consigo controlar e que me fazem entrar mais fundo dentro dela. Finalmente, sinto-a apertar-me ainda mais e com um grito "Tiaagoo" ela abate-se sobre mim. O corpo dela mole como se sem vida e a respiração acelerada.
- Que orgasmo tão bom meu amor, - diz-me ela ainda esbaforida
- Sério? - estou exactamente como ela
- Sim. Não sentiste?
- Não sei...
- Quando estavas a vir-te, sentiste que eu estava mais apertada, como se estivesses a forçar-te dentro de mim?
- Sim.
- Quanto mais pressão fizer, mais poderoso está a ser o orgasmo. Não é uma ciência exacta, há mulheres com os músculos vaginais (chamam-se músculos de Kegel) mais desenvolvidos que outras. Mas normalmente, sabes que o orgasmo está a ser bom quando de repente os músculos apertam com mais força.
- OK. Nesse caso senti, sim. Senti muito bem.
- Eu também te senti. Foi muito bom - diz, enquanto me beija apaixonadamente.
Beijamo-nos durante alguns minutos, os nossos corpos muito encostados. Ela tira-me o preservativo, dá-lhe um nó parecido com o que a minha mãe dá nos sacos de pão da padaria e pede-me para deitar os preservativos usados no caixote da casa de banho. Sigo com ela para a casa de banho e entro para o duche. Ela diz-me que está com fome e pergunta-me se alinho numa pizza. Digo-lhe que sim e tomo um retemperador banho de água morna. Finalmente, fiz amor pela primeira vez com a Luísa. E foi melhor do que alguma vez imaginei.
(continua...)