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Fábula #26

A loira sensual

Apareceu-me do nada no ecrã de telefone. Ligou-me de um número que eu desconhecia e apresentou-se, gestora de contas de empresa num banco de média dimensão, com uma proposta tentadora para me fazer. Marcámos uma reunião no local de trabalho dela, onde me explicou ao detalhe a proposta. Mas eu estava fisgado era na figura dela. Alta, loura, com olhos claros e desafiadores, modos desempoeirados e lábios extremamente sensuais. Após algumas trocas de emails com informações nos dias que se seguiram, declinei a proposta empresarial dela, mas convidei-a para bebermos um copo, a título pessoal. Senti que estava a lutar muito acima da minha categoria de peso e que ia levar um não directo, mas qual não foi o meu espanto quando aceitou.

Encontrámo-nos num final de tarde, num café na zona histórica da cidade onde mora, numa praça centenária com uma excelente vista. Traz vestido uma calça preta de fato justa e uma blusa colorida sem ser berrante, com um casaco comprido e uma mala grande a tiracolo. Botins com um salto fino e joalharia bonita que lhe enaltecem a figura e o ar meio escandinavo e exótico. Lábios bem vermelhos e uma sombra rosa compõem o look sofisticado de mulher bem resolvida do Século XXI. Pedimos uma garrafa de um bom branco e beberricamo-lo enquanto nos conhecemos

Começamos por conversar sobre trabalho e família. Tem menos de 40 anos e duas crianças, uma na pré adloescência e outra mais nova. Fala com notório orgulho das suas crias, em seguida com menos orgulho do seu casamento, terminado há pouco mais de um ano de forma mais ou menos cordial mas definitiva. A pequena diferença de idades e o muito em comum levam a conversa escorreita e animada, com algumas gargalhadas provocadas pelos disparates que a confiança recém adquirida e a coragem líquida proporcionada pelo excelente vinho.

Quando a garrafa está prestes a terminar, pergunto se continuar o encontro com um jantar. Aceitou e partimos a pé para um restaurante pequeno e acolhedor, não muito longe. Durante quase duas horas, comemos e bebemos sem sequer olharmos para o lado. Havia muito em comum e os temas nunca faltaram. E o sorriso raramente abandonou as nossas bocas também. Senti que estava a jantar com uma mulher extraordinária. No final do jantar, recusou-se a deixar-me pagar a conta. Agradeceu imenso o convite, informou-me que se havia divertido mais do que esperava, com a frontalidade que a caracteriza desde o início do encontro, algumas horas antes. Caminhamos novamente até à praça central onde nos havíamos conhecido e trocamos números de telefone, com a promessa de nos encontrarmos novamente, em breve.

Já em casa, mando-lhe uma mensagem agradecendo o jantar e a excelente companhia, deixando claro que estaria interessado em estar novamente com ela. A resposta foi célere, perguntando se no fim de semana estaria disponível para estarmos juntos novamente. Combinamos rapidamente um encontro a meio da tarde numa esplanada à beira-mar, numa praia fluvial próxima. À hora combinada estou sentado numa mesa de pedra e vejo-a a chegar, com umas calças de ganga clara que lhe assentam esplendidamente e uma blusa com gola de barco preta de corte direito com uma t-shirt branca por baixo, ténis pretos e cabelo amarrado em rabo de cavalo. Cumprimenta-me com um abraço e dois beijos ternos, tempo suficiente para me permitir cheirar o perfume dela, intenso e quente, apropriado para aquele dia soalheiro de Primavera.

Pedimos dois cafés e duas águas e começamos novamente a falar de tudo e de nada. Quando damos por nós, estamos às gargalhadas na esplanada cada vez mais vazia, a falar de parvoíces do passado, dates falhados e pessoas loucas que nos foram passando pela vida. Com a tarde a escurecer, fomos para a beira-rio, sentámo-nos numa pedra e ficámos a ver o sol a pôr-se num espectáculo de laranjas e encarnados estupendo. Como arrefecia, peguei no meu casaco e pu-lo pelos ombros, sem sequer ela pedir. Navegava dentro dele, mas olhou agradecida para mim e nada mais disse. Cheguei-a para perto de mim e enlaçou o braço com o meu.

Com o sol já posto, começa a tornar-se perigoso estar ali, mais que não seja por não ser um chão regular e não vermos bem onde pisar. Convida-me para deixar ali o carro e irmos jantar apenas no seu carro. Aceito.

- Onde queres ir?

- Não sei, e a ti, o que te apetece?

- Não tenho fome, mas já te comia.

Olhou para mim, surpreendida. Entrei a pés juntos, tenho toda a noção. Mas sei que é rija o suficiente para não se ofender com este desabafo.

- Vem atrás de mim no teu carro.

- OK.

- Sigo atrás dela e menos de 10 minutos depois, estamos num Motel próximo. Nada muito fancy, mas não tinha ar de pensão barata. Faço-lhe sinal de luzes, saio do carro e dirijo-me ao check-in. Opto por um quarto por piscina. 12h dão até ao dia seguinte de manhã. Entregam-me a chave e dirijo-me ao parque de estacionamento. Quando me vê, ela sai do carro e vem ter comigo. Sem dizermos uma palavra, seguimos para o quarto e abro a porta. Ela entra primeiro e vai directa à casa de banho. Eu dispo-me e entro na piscina. Alguns minutos depois, ela sai. Vestido traz apenas um fantástico body preto, rendado na zona do peito e transparente no resto. Aquela visão faz-me sorrir e suspirar. Que estampa. Saio da piscina e seco-me rapidamente com uma toalha. Vou ter com ela, nu. Ela abraça-me e beija-me. Sinto o hálito fresco e uma língua inquisidora a entrar na minha boca. Receptivo, brinco um pouco com ela, até que lhe pego no rabo e a levanto no ar. Ela engancha as pernas na minha cintura e sorri.

- Bela pegada.

- Gostas?

- Muito.

Beijo-a novamente e levo-a até à cama. Deito-a docemente e começo a passar as mãos pelo corpo dela. Ela suspira quando lhe aperto o peito com força, brincando ao de leve com o mamilo e sentindo-o a retesar-se para mim. Beijo-o  intensamete.

- Isso, tão bom. Chupa-o bem.

Obedeço e continuo atento às reações do corpo dela.

- Dá uma trinquinha, dá. 

Novamente faço como ela diz e ouço-a a sorver o ar de satisfação.

- Estás a deixar-me toda molhada.

Tomo isto como uma ordem e levo as mãos ao sexo dela. É verdade, já está bem húmido. Procuro os colchetes que o abrem e meto o indicador dentro dela, enquanto com o polegar lhe esfrego o clitóris.

- Isso, esfrega bem.

- Gostas?

- Muito, não pares.

Beijo-a novamente e ela vai gemendo baixinho com o meu toque. Enfio mais um dedo dentro dela e procuro o ponto G, esfregando-o com força quando o encontro. As mãos dela procuram o meu pau já duro e masturbam-me devagar, enquanto saboreia as minhas mãos. A minha excitação aumenta rapidamente, por isso abro-lhe as pernas e começo a lambê-la. Ela puxa os joelhos para cima e coloca um pé nas minhas costas e uma mão na minha cabeça, conduzindo-me a ela.

- Isso, aí, mais rápido. Issooo... Hmm tão bom! Gosto tanto que me lambas.

Continuo afincadamente, alternando entre o clitóris e os lábios dela. Sinto-a estremecer de cada vez que lhe toco o clitóris, pelo que me concentro em chupá-lo.

- Ahhh tão bom. Isso. Não pares. Chupa-me. Isso.

Quando enfio dois dedos dentro dela novamente, sem parar de a chupar, ela geme mais alto e diz-me que se vai vir. Sem perder tempo, continuo a chupá-la com força enquanto a penetro repetidamente e sinto-a a apertar-me os dedos como se estivessem dentro de um torno.

- Ai, estou-me a vir, não pares por favor! Isso, ahhh tão bom, caralho! Foda-se estou-me a vir. Aaahhhhh.

Arqueia as gostas e geme longamente, enquanto dela jorra o delicioso líquido de sabor acre que comprova o prazer que ela está a sentir.

Puxa-me os cabelos e eu vou ter com ela, beijando-a longamente. Sinto as longas pernas dela à volta da minha cintura. De repente, ela com um golpe de rins vira-me ao contrário e fica por cima de mim. Despe o body, pega no meu pau e coloca-o em cima da minha barriga, enquanto se esfrega sobre mim.

- Queres foder-me não queres, meu querido? Queres entrar todo de mim e foder-me, não é? 

- Sim, deixa-me foder-te por favor.

Soergue-se e aponta o meu pau para dentro dela, sentando nele devagarinho.

- Foda-se, que pau tão bom. 

- Gostas?

-Adoro. E tu, gostas da minha cona apertadinha?

- Hmmm, sim! Adoro.

- Vais fodê-la bem?

- Vou.

- Vais?

- Vou sim.

- Eu é que te vou foder a ti.

E com isto, meneia-se, para cima e para baixo, em cima de mim. As minhas mãos percorrem o corpo dela, dando especial atenção ao peito. Aperto as mamas dela e torço-lhe os mamilos, enquanto me sinto a entrar dentro dela, cada vez mais fundo.

- Queres mais depressa?

- Sim!

- Eu fodo-te mais depressa.

Mete as duas mãos nos meus ombros e acelera o ritmo. Sinto-a cada vez mais molhada, os líquidos dela a escorrerem pelo meu pau e virilhas, os meus testículos já encharcados. Ela geme novamente e sinto-a a apertar-me novamente. Vem aí mais um orgasmo, penso. Rodo-a e coloco-me eu por cima. As mãos dela apertam-me o peito enquanto a fodo com estocadas rápidas e profundas. A cada uma delas, ela vai abrindo a boca, mais e mais. Um pequeno grito acompanha e marca o ritmo.

- Isso... não pares... fode-me... fode-me... fode-me... vai... mais rápido... vai... foda-se estou-me a vir! TÃO BOOOOM!

Ela fecha os olhos e arqueia as costas novamente, enquanto me aperta as mamas. Eu desacelero, deixando-a curtir o orgasmo, sentindo os estertores dentro dela a apertarem-me docemente, como batidas de coração no meu sexo.

Em seguida, viro-a de costas para mim e ela coloca-se de quatro, aguardando o meu pau duro dentro dela, novamente. No entanto, surpreendo-a e volto a lambê-la sôfrego. Afasto bem as nádegas dela, permitindo-me o acesso a toda ela. 

- Gostas do meu sabor não gostas? É bom, não é?

- Hmm hmmm, digo-lhe de boca cheia.

- Lambes-me tão bem! Gosto tanto!

- É? Queres mais?

- Sim.

Enfio-lhe um dedo no rabo e continuo a lambê-la.

- Ah tão bom. Gosto tanto disso. Não pares, mais fundo. Issooo.

Finalmente, coloco-me de joelhos e aponto-me a ela. Ela abre bem as pernas e baixa a pélvis para ficarmos à mesma altura e penetro-a todo de uma vez. Ela grita e mete a mão no espelho à frente da cama. Miramo-nos pelo reflexo enquanto a penetro com estocadas cada vez mais rápidas.

- Fodes-me tão bem.

- Gostas, minha putinha?

- Adoro.

- Toma então, digo, enquanto lhe dou uma palmada.

- Ai, cabrão. Tão bom. Dá-me mais.

Dou-lhe mais uma palmada enquanto acelero.

- Ai. Isso. Não pares.

Dou-lhe mais uma palmada e vejo o magnífico rabo dela a ficar vermelho. Dou-lhe outra a seguir, na outra nádega.

- Isso, vai. 

- Gostas não gostas, minha putinha? Gostas de uma palmadinha enquanto te fodo não gostas?

- Sim. Gosto. Quero mais.

Dou-lhe mais uma palmada e em seguida pego-lhe com força nas nádegas com as duas mãos, acelerando o ritmo cada vez mais.

- Vais-te vir para mim?

- Vou sim.

- Vem-te. Enche-me de esporra, vai.

- Onde queres que me venha?

- No meu cu. Vem-te comigo, vá. Aiii, vou-me vir. Anda.

Acelero ainda mais e sinto o orgasmo a chegar, como se uma onda se estivesse a formar no meu peito. Sinto um aperto nos tomates e tiro o pau para fora, masturbando-me furiosamente.

Ela esfrega o clitóris com força e vem-se comigo. Jactos grossos de esperma traçam linhas nas costas e quadris dela, enquanto ela geme com o seu terceiro orgasmo. Eu urro de prazer à medida que sou acometido de estertores que não consigo controlar.

No final, beijamo-nos ternamente e dirigimo-nos à casa de banho, para um banho onde lavamos os restos de sexo do nosso corpo. Só então pensamos que talvez não seja má ideia desfrutarmos da mágnífica piscina que o quarto tem.

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