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Fábula #25

Hotel de cinco estrelas, serviço de seis...

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A carbonara

Chego ao hotel antes da hora prevista para o check-in. Localizado num antigo convento reconstruído poucos anos antes, por fora parece um castelo antigo, mas por dentro tem todas as comodidades e luxos inerentes a um hotel de cinco estrelas. Como director de departamento no meu trabalho, pude ir um dia antes da conferência que lá se ia realizar e passar lá o fim de semana. Na recepção, identifico-me e o empregado educadamente informa-me de que o meu quarto ainda não está disponível. Aconselhou-me, uma vez que era uma da tarde, uma ida a um dos restaurante do Hotel, uma vez que as refeições estão incluídas na estadia. Aconselhou-me o restaurante Italiano, após me perguntar se preferia algo mais formal ou menos formal. Aceito a sugestão e dirijo-me ao restaurante, encontrando-o praticamente vazio. O restaurante pequeno e acolhedor atrai-me imediatamente. Aguardo à entrada e sou recebido por uma empregada que imediatamente me chama a atenção.

Baixinha, roliça, com as formas todas no seu sítio, cabelos castanhos amêndoa com madeixas louras, uns olhos verdes maravilhosos e sorridentes. O resto do rosto não conseguia ver, porque a máscara não permitia. Simpaticamente, levou-me até uma mesa, apresentou-se e disse-me que ia ser a pessoa responsável pela minha mesa. Perguntou-me se esperava mais alguém e, à minha resposta negativa, perguntou-me se vinha só almoçar ou se era cliente do Hotel. Eu disse que era cliente do Hotel e que contava vir mais vezes ao restaurante, pelo que era bom já conhecer uma pessoa de confiança. Apesar da máscara, percebi que ela ruborizou com o meu elogio e eu retirei a máscara, olhando-a nos olhos e sorrindo. Peço-lhe para me aconselhar o prato preferido dela e ela diz-me imediamente "A Carbonara". Aprovo essa opção efusivamente, porque adoro uma Carbonara bem feita, depois de ela me garantir que não haviam cá aldrabices de natas e bacon. Apenas ingredientes tipicamente italianos. Pedi para me trazer a acompanhar um copo de vinho. Quando ela me perguntou se tinha preferência, respondi apenas "Branco ou rosé, fresco, traga-me o que gosta mais".

Quando ela volta com um copo refrigerado e uma garrafa dentro de um frappé, sei que a aposta foi ganha. Vou ser muito bem servido neste restaurante e nunca mais vou querer ser atendido por outra empregada. Serve-me um rosé claríssimo e garante-me que é magnífico. Provo e aprovo, comentando que gosto imenso de mulheres que sabem de vinhos. Ao que ela me responde que é solteira. Olho para ela com um sorriso maroto e não digo nada, mas forço-a a desviar o olhar primeiro, timidamente. Ao longo da refeição, que é maravilhosa, vou flirtando com ela. No final da refeição, pergunto-lhe se a posso convidar para jantar. Ela cora, olha em volta e responde que sim baixinho, informando-me que sai às 16h.

Depois do almoço vou para o quarto, barbeio-me, tomo um banho e visto uma roupa simples e confortável. Às 16h, pontualmente, sento-me num sofá à porta do restaurante e espero que ela saia com um livro na mão. Poucos minutos depois, ela sai com duas colegas, vê-me e subrepticiamente faz-me sinal para aguardar ali. Assinto com a cabeça e volto ao livro. Passado dez minutos, ela volta e diz-me para esperar por ela no estacionamento do Hotel, daí a quinze minutos. Dirijo-me ao meu carro e ligo-o, ligando o ar condicionado para ficar confortável. Ela chega, entra no carro e diz-me "Arranque depressa, por favor, que é proibido confraternizar com os clientes do Hotel". Eu arranco e só alguns quilómetros depois pergunto para onde vamos. Ela diz-me que ainda é cedo para jantar, mas não quer ir para um café, por isso sugere andarmos alguns quilómetros até à praia fluvial do Alqueva. Acelero e viajamos confortavelmente até lá, em conversa animada e sem flirt. A meio do caminho, finalmente tira a máscara e olho-a com atenção. Nariz grande com um pequeno piercing brilhante numa das narinas, boca grande sem baton, lábios finos e dentes brancos e direitos.

Chegamos à praia, que está completamente deserta num dia de semana de Outubro, inspiro profundamente o ar límpido e olho para ela. Dirigimo-nos a uma zona com sombra e sentamo-nos perto um do outro, conversando sobre tudo e sobre nada. Com o tempo a passar, a familiaridade aumenta, pelo que o flirt também volta. Aos poucos, vou rompendo as defesas dela e vou-me aproximando mais e mais. Olho-a nos olhos e ocorre-me brincar com a série Lucifer e perguntar-lhe "Diz-me, o que é que mais desejas". Ela cora furiosamente e não responde, mas aguenta o meu olhar. Eu pego-lhe no queixo e beijo-a. Timidamente, ela mete a mão no meu peito e empurra-me ligeiramente. Eu pego-lhe na cabeça e forço um pouco o beijo. Ela abre a boca e eu imediatamente meto a minha língua na boca dela. Brinco um pouco com a língua dela e ela geme baixinho. Paro de a beijar e levanto-me. Tiro o pólo de manga curta e começo a desapertar o cinto.

O que pensas que vais fazer? - pergunta-me ela, assustada.

Vou ao banho - Perante o ar embasbacado dela, tiro os sapatos e as meias, baixo as calças e os boxers em simultâneo e corro para a água, mergulhando de cabeça.

Ela fica sentada no mesmo lugar, a olhar-me com ar atónito, enquanto eu nadava todo nu, na barragem do Alqueva. Chamo-a uma vez e ela chama-me doido. Chamo-a segunda vez e ela ri-se, dizendo novamente que eu estou maluco. Chamo-a a terceira vez e ameaço que se ela diz que não outra vez, pego nela e trago-a para a água vestida e tudo. Ela ri novamente e eu saio nu, a pingar. Dirijo-me a ela que imediatamente começa a fugir de mim, a correr e a rir-se. Persigo-a e consigo encostá-la a uma árvore. Pego-lhe nos braços e coloco-os acima da cabeça, beijando-a com força. Finalmente consigo romper as barreiras todas dela e sinto-a a derreter e a gemer baixinho. Rapidamente dispo-a da farda do Hotel e pego-a ao colo, carregando-a para dentro de água. Ela abraça-me. Dentro de água, viro-a de costas para mim e começo a explorar o corpo dela lentamente, enquanto lhe beijo o pescoço e os ombros. Passo-lhe as mãos pelo peito, sentindo os mamilos arrebitados pelo frio e pela excitação. Aperto-os ligeiramente e ela sorve o ar com força. Prossigo para a barriga, puxando-a para mim e fazendo-a sentir a minha erecção pujante. Continuo pela cintura dela, apalpo-lhe bem o rabo, brinco um bocadinho com o buraco do rabo dela, fazendo-a estremecer. Viro-a para mim e beijo-a, enquanto brinco com os dedos entre as pernas dela. Ela abre ligeiramente as pernas, autorizando-me a prosseguir, enquanto geme baixinho.

Finalmente, não aguento mais e com uma mão pego nela ao colo. Ela abre as pernas e eu puxo-a para mim, penetrando-a todo de uma vez. Ela grita e enterra as unhas nos meus ombros. Pego-lhe pelas ancas e começo a comê-la com força, em estocadas firmes e profundas, fazendo-a sentir cada centímetro do meu pau erecto. Ela vai gemendo e sussurrando aos meus ouvidos, pedindo-me para não parar entre alguns palavrões. Finalmente, sinto-a a apertar-me ainda mais, ao mesmo tempo que enterra as unhas com mais força no meu ombro e geme um pouco mais alto, mas ainda controlada. Saio da água com ela ao colo, deitando-a carinhosamente na beira da água e deitando-me em cima dela, penetrando-a fundo novamente. Ela engancha os pés à minha cintura, abrindo bem as pernas e oferecendo-se toda a mim. Apoio-me nas mãos e acelero o ritmo, olhando-a nos olhos enquanto a fodo profundamente. Ela fecha os olhos e mete as mãos na cabeça, ao mesmo tempo que reprime um grito de prazer. Continuo a dar-lhe em estocadas rápidas e constantes até a sentir vir-se novamente. Durante o orgasmo, tapa os olhos com uma mão e morde os dedos da outra, para continuar a impedir-se de gritar.

Páro, levanto-a e mergulhamos novamente na água límpida da barragem. A areia fina estava a comaçar a meter-se onde não devia e estava a fazer-nos impressão. Eu dou algumas braçadas e volto para perto dela, que está sossegada, tímida e constrangida, a olhar para mim, vermelha que nem um tomate.

- Que se passa, não estás a gostar? - pergunto

- Estou a adorar, mas é a primeira vez que estou com um cliente do Hotel e não sei muito bem o que fazer agora - responde ela a medo

- Então... Agora faz de conta que eu sou a tua última one night stand e diverte-te o máximo que possas - digo-lhe eu

- A sério? - pergunta-me ela, com um sorriso

- Sim, porquê, pensavas que te ia pedir em casamento? - pergunto-lhe a rir-me

- Casamento não, mas já estava a ver-te a querer uma relação. E eu não posso sair de Évora para ir para Lisboa contigo - diz ela, visivelmente aliviada

- Não. Podes ficar descansada. Até te deixo escolher. Só hoje ou até Domingo, que é quando volto para Lisboa

- Até Domingo, claro - diz ela a rir-se - Mas sexta-feira vou sair à noite com as minhas amigas porque sábado estou de folga. Só nos vemos sábado depois do jantar, tipo 11 da noite. Pode ser?

- Olha, mesmo a calhar que sexta tenho a conferência no Hotel e sábado vou jantar com o cliente - digo eu

- Fixe

E com isto abraça-me e beija-me com vontade. Pego nela novamente e levo-a para a margem, onde a ponho de 4. Entro com força dentro dela e fodo-a com vontade. Mais desinibida, até porque já estava escuro, ela vai-me acicatando, pedindo-me para lhe dar com mais força, para lhe dar umas palmadas no rabo e para lhe meter um dedo no cu. Depois desta última "ordem" ela grita e vem-se com vontade. Eu digo-lhe que me vou vir também e ela diz "aguenta". Tira-me de dentro dela, senta-se na areia, agarra-me no pau e masturba-me enquanto me enfia a cabeça na boca. Venho-me com toda a força enquanto ela me suga até à última gota.

Vamos novamente ao banho, limpar a areia do corpo e corremos até ao meu carro onde nos sentamos a secar ao ar tépido da planície Alentejana.

- Então, onde me vais levar a jantar? Tanto exercício deixou-me cheia de fome - pergunta ela, com um sorriso

- Não sei, não conheço muito bem esta zona. O que me aconselhas?

- A minha casa. Assim podemos comer com calma e digerimos a refeição calmamente.

- Vamos lá então!

Mesmo nu, ligo o carro e arranco em direcção a Évora...

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