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Fábula #23

Sonhei contigo...

Aquela frase do subtítulo não teria nada de mal, se não fosse a quinta vez esta semana. E ainda não estamos no fim de semana. Tudo começou na madrugada de Domingo para Segunda. Acordei às 4 da manhã cheio de vontade de ir à casa de banho. Quando saí da casa de banho, percebi que também estava cheio de sede. Dirigi-me à cozinha e bebi dois copos grandes de água. Já na cama, adormeci novamente e vieste-me aos sonhos pela primeira vez.

Neste sonho, estávamos a passear, como fizemos tantas vezes, junto ao rio. Sem máscara, o teu magnífico sorriso estava em grande destaque e os teus olhos cor de carvão brilhavam enquanto tínhamos uma conversa de filme de mudos. Acordo com o despertador a meio da conversa e acordo triste, porque queria ter-te visto rir mais uma vez, os olhos brilhantes a olhar para mim.

Nessa noite, tive o sonho número dois. Estamos na tua sala, sentados no meu sofá. Curioso como as memórias se entrelaçam não é? Estás com umas calças de fato treino largas e um top de desporto. Mais nada. Eu estou de calções, t-shirt e meias. Deitas-te nas minhas pernas e faço-te festinhas no cabelo e na cara, como sei que tanto gostas. A tua mão brinca com os pêlos da minha perna, enquanto sorris travessamente. Atento ao filme, só me apercebo da tua "maldade" quando a tua mão afaga o meu pau por cima dos boxers justos. O sensação estava a ser magnífica, mas o despertador novamente me interrompeu e a frustração invadiu-me novamente.

O sonho número três veio depois de uma noite de descanso. Mas veio com toda a força. Estamos deitados em conchinha, eu só de boxers e tu de t-shirt e tanga, enquanto te beijo o pescoço. A tua mão percorre novamente a minha perna. Eu tenho a mão na tua barriga. Nisto, chamas-me: "Coiso, não pares de me beijar o pescoço, por favor". Eu digo OK e tu pegas na minha mão que estava na tua barriga e coloca-la no teu peito. Depois, pões essa mesma mão dentro da tanga e começas a tocar-te devagarinho. Imediatamente, o meu pau fica duro dentro dos boxers. Brinco com os teus mamilos erectos enquanto tu brincas com o teu clitóris entumescido. Estremeces enquanto te vens baixinho e dás-me a provar os teus dedos. O despertador toca no preciso momento em que abro a boca, sem ter hipótese de sentir novamente o teu sabor. Acordo também duro e em ânsias, o que me leva a dez minutos de loucura para começar o dia. Mas não é a mesma coisa.

Nessa madrugada, sonho novamente contigo. Estamos no chão da tua sala, sentados frente a frente em cima do teu tapete, a brindar com um copo de vinho branco fresco. À nossa frente, uma travessa de sushi magnífica. Perguntas-me se alguma vez comi sushi do corpo de outra pessoa. Respondo que não. Mandas-me para a casa de banho com a promessa de não sair enquanto não me chamasses. Algum tempo depois chamas-me e saio da casa de banho para te ver totalmente nua, com peças de sushi e sashimi estrategicamente colocadas no teu corpo. Começo pelos joelhos, depois pelas coxas, depois nariz, queixo e boca, depois barriga e mamilos, para finalmente me deliciar com as peças de sashimi nas tuas virilhas e lábios. Essas peças não as pesco com os dentes mas sim com a língua e os teus gemidos de prazer são semelhantes aos meus, porque o sushi sabe a ti e o teu sabor é o melhor que já senti na vida. Bebo um gole de vinho enquanto me despes rapidamente as calças e os boxers. Pedes-me para te dar mais vinho. Encho-te o copo, bebes um golo e, antes de engolires, pegas-me no pau erecto e vais enfiá-lo na boca, quando acordo sobressaltado com o despertador.

É sexta à noite. Amanhã não tenho despertador a tocar. Tomo um compromido para dormir e espero sonhar contigo. E a minha esperança concretiza-se. O sonho começa tal e qual como a cena de abertura do filme Instinto Fatal, comigo em cima de ti e uma câmara no tecto a apontar para a cama onde estamos, nus e em pleno acto. Apercebo-me que apenas nos beijamos, mas que a tua mão já pega no meu pau duro para me dirigir ao teu interior. Finalmente, sinto a tua humidade e o teu calor. Quase me venho neste momento, enquanto tu gemes e arqueias as costas. Aguento-me e beijo-te os mamilos enquanto entro o mais fundo que consigo. Sinto as tuas mãos no meu rabo a empurrarem-me na tua direcção, complementando o meu esforço. Depois puxas-me para ti e olhas-me nos olhos, enquanto me dizes "Quero-te tanto" com voz rouca. Eu pego na tua perna esquerda com a mão direita, puxo-a para cima e dou-te uma estocada firme, profunda e lenta. Gemes e fechas os olhos. As tuas mãos agarram a cabeceira da cama. Repito e a tua boca abre-se. Continuo a entrar dentro de ti em estocadas ritmadas e acompanhas cada uma delas com um gemido, cada vez mais alto. Eu sinto que a qualquer momento me posso vir e digo-te isso mesmo. Suplicas-me que aguente e não pare e eu continuo a entrar dentro de ti, em estocadas lentas mas profundas, ao ritmo dos teus gemidos. Pedes-me para continuar e eu obedeço enquanto te vens espectacularmente, as tuas mãos a agarrar a cabeceira da cama e eu a entrar dentro de ti ritmadamente, em estocadas profundas e lentas. Viras-me ao contrário e ajoelhas-te em cima de mim, os teus cabelos negros como asas de corvo e os teus olhos como carvões incendiados, os teus lábios sensuais semi-abertos. Novamente, pegas-me e metes-me dentro de ti. Sinto-te molhada e pronta para mais. Colocas uma mão no meu peito e outra na minha coxa e dás início a uma cavalgada digna de Amazonas. Sinto o teu clitóris duro a roçar a minha pélvis e o meu pau a percorrer todo o teu canal, como se estivesse a entrar numa rua apertada. Novamente, começas a gemer e eu pela segunda vez digo-te que estou quase a vir-me. Desta vez, dizes-me que te vais vir também e pedes-me para me vir dentro de ti. Não me faço rogado. pego nas tuas ancas e puxo-te para baixo, enquanto urro de prazer e liberto todo o meu sémen dentro de ti. Ao mesmo tempo, sinto-te a encharcares-me a pélvis. Abates-te sobre mim e abraças-me, sempre com movimentos de anca que me vão espremendo até à última gota, enquanto gemes de prazer ao meu ouvido, baixinho. No fim, dizes-me "Amo-te".

É sábado de manhã e estou acordado, transpirado e nu, com a respiração acelerada e o coração palpitante. Que sonho maravilhoso. Estou sozinho na cama, porque tu nunca dormiste ali. Pego no telefone e vejo uma mensagem tua. Há dois minutos que a mandaste. Abro-a e leio "Passei a semana a sonhar contigo..."

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