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Esta não é a Música do dia...

Mais um para o "The Great Gig In The Sky"

Eu não gosto de Rolling Stones! No geral, não são uma banda com um som que me seduza. Têm uma meia dúzia de músicas muito boas, mas a voz do Mick Jagger não "encaixa" com os meus ouvidos. Mas se retirarmos a voz (epá, é uma irritação minha, não me massacrem mais com isso...), verificamos que a banda era composta por músicos com uma qualidade excepcional. O Keith Richards é quase unanimemente considerado um dos 20 melhores guitarristas de todos os tempos. O Ronnie Wood é um baixista excepcional e depois havia mais um senhor. Um tipo que ninguém se lembra do nome, mas que era, provavelmente, o melhor músico da banda. Um aficionado de Blues, um amante de Jazz e um metrónomo humano, o Charlie (parece que andámos na escola...) era respeitado no mundo da música por ser um senhor, por ser o baterista de uma das maiores bandas de rock qualquer estilo do Mundo e por ainda conseguir ser um dos melhores bateristas de Jazz do mundo, nos seus projectos a solo "The Charlie Watts Orchestra", "Charlie Watts Quintet" e "Charlie Watts Tentet".

Ontem o mundo da música ficou mais pobre. Muito mais pobre. Provavelmente os Rolling Stones morreram com o Charlie Watts. E o "The Great Gig In The Sky" ganhou mais um artista. Alguém me arranja um bilihete?

RIP Charlie

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Uma boa semana para todos...

Ou uma música dedicada à melhor pessoa que eu conheço. EU!

Porque se eu não gostar de mim, quem gostará? Já todos sabemos que neste mundo cão, é metade do mundo a querer copular o outro meio. E eu, que sou um tipo com muita mau feitio, admito-o com todo o gosto. No meio de todo este feitio de scheisse eu continuo a ser a melhor pessoa que eu conheço! E não aceito que digam o contrário. Podem discordar à vontade, que eu não quero saber!

Novo despacho do Governo "Democrático"

Ou aquilo que os bares das escolas (EB1, EB2, EB3, Secundárias ou Universidades) podem ou não vender

Nota: Ler com a música ligada, para nos sentirmos mais no "Animal Farm"

 

CAPÍTULO II

Bufetes escolares

Artigo 3.º

Restrições à oferta alimentar a disponibilizar

1 - Os bufetes escolares não podem contemplar a venda dos seguintes produtos:

a) Pastelaria, designadamente bolos ou pastéis com massa folhada e/ou com creme e/ou cobertura, como palmiers, jesuítas, mil-folhas, bola de Berlim, donuts, folhados doces, croissants ou bolos tipo queque;

b) Salgados, designadamente rissóis, croquetes, empadas, chamuças, pastéis de massa tenra, pastéis de bacalhau ou folhados salgados;

c) Pão com recheio doce, pão-de-leite com recheio doce e croissant com recheio doce;

d) Charcutaria, designadamente sanduíches ou outros produtos que contenham chouriço, salsicha, chourição, mortadela, presunto ou bacon;

e) Sandes ou outros produtos que contenham ketchup, maionese ou mostarda;

f) Bolachas e biscoitos, designadamente bolachas tipo belgas, biscoitos de manteiga, bolachas com pepitas de chocolate, bolachas de chocolate, bolachas recheadas com creme e bolachas com cobertura;

g) Refrigerantes, designadamente de fruta com gás e sem gás e aqueles cuja composição contenha cola e/ou extrato de chá, águas aromatizadas, refrescos em pó, bebidas energéticas, bem como os preparados de refrigerantes;

h) «Guloseimas», designadamente rebuçados, caramelos, pastilhas elásticas com açúcar, chupas ou gomas;

i) Snacks doces ou salgados, designadamente tiras de milho, batatas fritas, aperitivos, pipocas doces ou salgadas;

j) Sobremesas doces, designadamente mousse de chocolate, leite-creme ou arroz-doce;

k) Barritas de cereais e monodoses de cereais de pequeno-almoço;

l) Refeições rápidas, designadamente hambúrgueres, cachorros-quentes, pizas ou lasanhas;

m) Chocolates;

n) Bebidas com álcool;

o) Molhos, designadamente ketchup, maionese ou mostarda;

p) Cremes de barrar, à base de chocolate ou cacau e outros com adições de açúcares;

q) Gelados.

Artigo 4.º

Géneros alimentícios a disponibilizar

1 - Os bufetes escolares disponibilizam obrigatoriamente:

a) Água potável gratuita;

b) Garrafas de água mineral natural e água de nascente;

c) Leite simples meio-gordo e magro;

d) Iogurtes meio-gordo e magro, preferencialmente sem adição de açúcar;

e) Pão, preferencialmente de mistura com farinha integral e com menos de 1 g de sal, por 100 g de pão;

f) Fruta fresca, preferencialmente da época, podendo ser apresentada como salada de fruta fresca sem adição de açúcar;

g) Saladas;

h) Sopa de hortícolas e leguminosas, no caso dos estabelecimentos com ensino noturno.

2 - Os bufetes escolares podem ainda disponibilizar:

a) Queijos curados com teor de gordura não superior a 45 %, queijos frescos e requeijão;

b) Frutos oleaginosos ao natural, sem adição de sal ou açúcar;

c) Tisanas e infusões de ervas sem adição de açúcar;

d) Bebidas vegetais, em doses individuais, sem adição de açúcar;

e) Snacks à base de leguminosas que contenham: pelo menos 50 % de leguminosas e um teor de lípidos por 100 g inferior a 12 g e um teor de sal inferior a 1 g;

f) Snacks de fruta desidratada sem adição de açúcares;

g) Sumos de fruta e ou vegetais naturais, bebidas que contenham pelo menos 50 % de fruta e ou hortícolas e monodoses de fruta.

3 - O pão, a que se refere a alínea e) do n.º 1, deve ser prioritariamente recheado com:

a) Atum, de preferência conservado em água, ou outros peixes de conserva com baixo teor de sal;

b) Fiambre com baixo teor de gordura e sal, preferencialmente de aves, carnes brancas cozidas ou assadas;

c) Ovo cozido;

d) Pasta de produtos de origem vegetal à base de leguminosas ou frutos oleaginosos;

e) Queijo meio-gordo ou magro.

4 - O pão, a se refere o número anterior, deve ser preferencialmente acompanhado com produtos hortícolas, designadamente alface, tomate, cenoura ralada e couve roxa ripada.

Fonte: Diário da República Electrónico

Fábula #20

When I Met You

Conheci-te na Internet, o Cupido do Século XXI. Imediatamente me atraíste, pela escrita sedutora, pela liberdade de pensamentos, por seres como és.

Trocámos emails inócuos durante meses. Eu tentava aproximar-me e tu fugias. Até ao dia em que fugi e foste tu quem correu atrás de mim. Progredimos para o Whatsapp semanas depois de teres o meu número, por vontade tua. Fizemos algumas sessões de sexting e voicing calientes que me levaram à loucura, com poucas fotografias e ainda menos vídeos, mas com muitas frases inspiradoras e voices sensuais.

Não importava a hora ou o dia, estavas sempre presente na minha mente e eu sempre disponível para te corresponder, conforme quisesses. Temos demasiado em comum. Não é saudável que duas pessoas amarradas como nós se conheçam num momento tão bom e ao mesmo tempo tão mau. Mas foi o que aconteceu.

Um dia, cai a bomba. Queres estar comigo. Convidas-me para almoçar, um dia destes. Acontece que eu não sou de deixar convites destes no ar, visto uma roupa adequada, saio de casa e conduzo em direcção a um bom restaurante de sushi, com uma garrafa de vinho. Encomendo para dois e dirijo-me ao teu bairro. Ligo-te pela primeira vez desde que tenho o teu número e informo que tenho o almoço ao meu lado. Conduzes-me a tua casa mas não me deixas subir. Vamos até ao jardim mais próximo e piqueniqueamos com copos de plástico e sem pratos. Temos a sorte de eu ter trazido pauzinhos.

Falamos, rimos e brincamos enquanto comemos e bebemos. Depois do almoço deitamo-nos na relva a uma distância segura um do outro e gargalhamos mais. E mais ainda. A química é inegável e está latente.

Pergunto se queres um café e, à tua resposta positiva, levanto-me para o ir buscar ao quiosque, perguntando antes se vinhas ou ficavas. À tua resposta fui sozinho e trouxe as duas bebidas quentes e reconfortantes. Levei-te a casa em seguida e à porta agradeceste a companhia e despediste-te com um beijo carinhoso mas casto na minha bochecha.

Mal tinha chegado ao carro e tinha uma mensagem tua, a agradecer novamente. Respondi por voice. A tua resposta só a ouvi já em casa. Lamentavas não me teres convidado a subir. Respondi que foi a tua melhor decisão do dia, porque depois de um almoço daqueles, regado a bom vinho, não ia correr bem. Ou ia...

Respondeste em seguida que era mesmo isso que querias. Que não corresse bem... Ou corresse.

Saí de casa novamente e percorri os 15 quilómetros que nos separavam. Quando te liguei não disseste bom dia nem boa tarde, antes...

- Já chegaste?

- Sim

- Sobe. Destranquei a porta do prédio. Terceiro andar.

Subo as escadas duas a duas e no terceiro andar vejo uma porta entreaberta. Entro e chamo-te. Respondes da divisão à direita. Descalço-me e entro. É um quarto e tu estás deitada na cama...

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O resto da tarde, guardo-a na minha memória...