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Parte 7

(continuação....)


Deixamo-nos ficar entrelaçados um no outro, enquanto recuperamos o fôlego. Ouço-a dizer "Epá, sim senhora, assim vale a pena" baixinho, mas não respondo nem comento. O meu membro flácido sai de dentro dela e pende, exaurido e envergonhado. Após alguns minutos, já a respirarmos normalmente, ela beija-me ternamente e olha-me nos olhos, com um meio sorriso envergonhado.


"Tu és um perigo", diz-me


"Porquê?"


Ela levanta-se cuidadosamente de cima de mim e senta-se na outra ponta do sofá com as pernas cruzadas à chinês. Eu sento-me, tiro o preservativo, dou-lhe um nó e olho inquisidoramente para ela, que o recolhe e se levanta. Ouço um caixote do lixo a abrir e fechar e ela entra novamente no quarto. Novamente, senta-se no sofá ao meu lado, mas com cuidado para não me tocar. Não sei muito bem o que pensar...


"Lembras-te da nossa conversa de terça-feira?", pergunta-me enquanto fita os pés e brinca com a pulseira de tornozelo


"Sim..."


"Então recordas-te que te disse que saí da minha última relação muito mal. Mas não sabes os pormenores. Eu dei tudo ao meu ex-namorado. Vivemos juntos seis anos como te disse. Eu sentia que era verdadeiramente feliz. Eu tinha tudo o que supostamente deveria ter numa vida normal - e faz air quotes enquanto fala. Tinha um namorado giro e que me tratava bem, tinha um emprego bom numa área que adoro a fazer o que gosto. Tinha uma casa confortável, um carro e dinheiro suficiente não só para me sustentar mas também para uma extravagância ou duas por ano, se tivesse cuidado. O que eu não te disse foi que depois de estar junta durante seis anos, quando eu achei que estava na altura do sim ou sopas, de saber se ele queria casar, ter filhos, formar uma família comigo, ele diz que não está preparado para dar esse passo ainda, que ainda tem vontade de viver um pouco mais a vida de solteiro e que, para eu estar a falar já do assunto, era melhor acabarmos imediatamente. Eu só queria saber o que é que ele pretendia fazer comigo. Não queria prendê-lo a mim imediatamente, nem levá-lo no dia a seguir ao registo para assinar os papéis do casamento ao mesmo tempo que deitava a caixa das pílulas no contentor do lixo. Nessa mesma noite, pegou nas coisas dele e saiu de minha casa. Duas semanas depois, pelo Instagram dele, vejo-o com uma das minhas melhores amigas dos tempos da faculdade de férias na Jamaica, todo ele beijos e carinhos e mensagens de amor. Venho mais tarde a saber que eles se andavam a comer há quase um ano. E eu, estúpida, em vez de cagar no assunto e andar para a frente com a minha vida, andei a chorar pelos cantos durante quase um ano. És o primeiro homem com quem estou desde Novembro, quando o João acabou comigo."


Mantenho-me em silêncio, porque senti que ela ainda não tinha acabado de falar.


"Não me leves a mal o que eu te vou dizer agora, por favor, mas é importante para mim que entendas isto. Tu não fazes, de todo, o estilo de homem por quem normalmente me sinto atraída. Na terça-feira, não fui eu quem viu o teu telemóvel na mesa. Foi a Clara, a minha melhor amiga. Ela deu-me o telefone e disse-me para te devolver o telefone e flirtar um pouco contigo, porque tinhas ar de ser bom na cama e um tipo porreiro."


"Ah... Bom saber que a Clara pensa isso de mim", disse sarcasticamente


"Não fiques ofendido. A Clara é uma desbocada mas é a melhor pessoa do mundo. Quando te devolvi o telefone, devia ter dito mais qualquer coisa. Tu foste super educado, agradeceste de forma sincera e olhaste-me nos olhos quando o fizeste. Depois foste educado com as minhas amigas. E depois atendeste a chamada profissional, mas antes pediste licença para atender. Nos trinta segundos que estive à tua frente, comportaste-te de forma decente. A Clara foi a dar-me na cabeça até ao carro dela. Quando passaste por nós, foste novamente educado, pediste licença para passar e desejaste-nos boa noite. E quando estavas longe do alcance da nossa voz, a Clara disse-me outra vez para eu te dar o meu contacto. E eu tive vergonha. Quis o destino que a bateria do meu telefone falhasse. E tu foste outra vez fantástico, preocupaste-te comigo e trouxeste-me a casa, sem me conhecer de lado nenhum. Conversaste comigo e foste irrepreensível, um cavalheiro. Não estou habituada a isso. Antigamente, não gostava quando os homens me apaparicavam. Sempre achei os homens que tratam as mulheres como tu me tens tratado fracos, moles. Nunca olhei para eles duas vezes. Sempre preferi os trastes, aqueles que tratam as mulheres com indiferença. E já percebi que não és assim. Mas estou a sentir-me bem a teu lado. Demasiado bem. Por isso digo que és um perigo. Não estou, de todo, preparada para ter uma relaçaão com alguém. Mas não consigo tratar-te como um sex friend. Não consigo fazer contigo o que a Clara me disse para fazer, quando lhe disse que ia sair contigo hoje. Motel, zás-trás-catrapás, Uber para casa e nunca mais te pôr a vista em cima. Mas preferia que não passasses a noite cá. Pode ser?"


Dito isto, olhou para mim, com aqueles olhos castanhos cheios de vida e de dúvidas que eu tinha estado a tentar ler a noite toda. A rir, para desanuviar o ambiente, perguntei-lhe se se queria casar comigo. Ela desatou a rir à gargalhada e disse-me "Um dia destes aceito e depois quero ver o que fazes". Ao que respondi "um dia destes digo-te". Levanto-me e começo a vestir-me novamente. Despeço-me dela com um beijo terno nos lábios e saio sozinho.


(continua...)

Parte 6

(continuação...)


Entro na rua dela completamente excitado, depois da fantástica viagem do restaurante até ali. Depois de me vir, ela não parou de me picar, estimulando-me o pénis até ficar novamente em sentido e brincando um pouco com o corpo dela também, o que me deixou à beira de um ataque de luxúria. Infelizmente, desta vez não haviam lugares disponíveis, pelo que deixo-a à porta. Ela pede-me para aguardar 10 segundos, abre a porta do prédio e dá-me o chaveiro dela. Aparentemente, ela guarda uma cópia para ela num lugar secreto então quando eu arranjar estacionamento, só tenho de meter as chaves à porta e entrar.


Achei um gesto de confiança enorme, por isso sorri agradecido e fui procurar um lugar para o carro. Assim que saio da rua dela, encontro imediatamente um lugar no início da rua paralela, pelo que estaciono e dirijo-me ao número 28, com as chaves dela na mão. Meto a chave à fechadura do prédio, subo os dois andares em passo de corrida o mais silenciosamente que o meu excesso de peso permite e coloco, ofegante, a chave na fechadura do 2º direito. A porta abre-se sem ruído e eu ouço o barulho de água vindo da casa de banho. Ela está a tomar um duche, certamente esperando que eu esteja com dificuldades para encontrar um lugar. Silenciosamente, dispo-me e entro na casa de banho. Ela está de costas para mim a ensaboar a perna direita, dobrada sobre a cintura e com a esquerda meio flectida. Os peitos pesados caem perpendicularmente ao corpo e o magnífico rabo torneado em forma de coração está virado para mim em todo o seu esplendor.


Já duro, abro a porta do poliban e entro no duche com ela. Meto-lhe as mãos nas ancas, o que a faz sobressaltar-se e quase desequilibrar-se. Mas eu agarro-a bem e impeço-a de cair, enquanto encosto-a à parede e beijo-a. Forço a minha língua para dentro da boca dela e, recebendo pouca resistência, com a minha mão direita exploro-a entre as pernas, o que a faz estremecer contra o meu peito e agarrar-se aos meus ombros ao mesmo tempo que geme baixinho. Ela recupera rapidamente a compostura e beija-me de forma avassaladora, enquanto com a mão me masturba rapidamente. O espaço é demasiado exíguo para estarmos confortavelmente, pelo que fecho a torneira, abro a porta da cabine, saio cá para fora de mão dada com ela e imediatamente pego-a ao colo, colocando-a como se fosse um saco de batatas sobre o meu ombro direito e dirigindo-me com cuidado para o quarto dela para não escorregar.


Uma vez no quarto, deito-a no sofá de dois lugares e abro-lhe as pernas, onde o cheiro a ervas do gel de duche se mistura com o sabor ocre da humidade que provém da sua vagina. Rapidamente a penetro com a minha língua, fazendo-a suspirar e rodar as ancas para me facilitar o acesso. Aproveito para com o dedo indicador brincar com o ânus dela. Ela geme e diz-me que a continuar assim se vai vir rapidamente. Foi a minha deixa para penetrá-la ainda mais fundo com o dedo, enquanto com a língua lhe vou estimulando os lábios vaginais e o clitóris. Aquela estimulação dupla rapidamente faz efeito e em breve ela se está a agarrar aos braços do sofá e gemer cada vez mais alto, enquanto meneia as ancas para se estimular ainda mais contra a minha língua e lábios. O potente orgasmo não se fez esperar, seguido de outro e outro ainda à medida que o meu indicador a estimulava analmente e a minha língua alternava lambidelas longas e ásperas com outras curtas mas rápidas no clitóris.


Após o terceiro orgasmo, ela suplica-me que pare, o que eu faço, apenas para a beijar e partilhar o seu sabor a sexo. Imediatamente as mãos delas procuram o meu pau e conduzem-me para dentro dela mas, antes de a penetrar, paro e digo-lhe “Espera, falta o preservativo”. Levanto-me e dirijo-me à entrada da casa, onde deixei a caixa na mesa da entrada. Pego nela e volto para o quarto. Ela sorri quando tiro um preservativo da caixa e estica a mão para o colocar. Passo-lhe o pequeno invólucro e ela habilmente abre-o com os dentes, extraindo-o e colocando-mo rapidamente, estimulando-me a glande com os dedos antes de o colocar. Uma vez posto o preservativo, deito-me novamente sobre ela e ela repete o gesto de procurar-me para me colocar dentro dela. Desta vez, não ofereço qualquer resistência. A vagina dela também não, abrindo-se para a minha entrada como se de um túnel num parque aquático se tratasse. A sua excitação era óbvia e, quando entro todo até ao fundo, as mãos dela arranham-me ligeiramente as costas. Acelero o ritmo de entrada até a uma estocada rápida mas profunda e ela está claramente agradada com o meu desempenho, pois acompanha cada uma das minhas investidas com gemidos sensuais e apertos no meu rabo para que a vá penetrando ainda mais fundo.


“Sim, sim, não pares, vai”, é tudo o que ela diz enquanto vou sentindo aquela sensação boa de que está para chegar um orgasmo poderoso. No entanto, ela vence-me até à meta, explodindo de prazer com um estridente gemido ao meu ouvido e uma mão a espalmar-me o rabo, tentando fazer-me entrar ainda mais dentro dela, mesmo não tendo eu mais centímetros para oferecer. No fim do orgasmo, ela roda e coloca-se sobre mim. Senta-se ao meu colo e coloca uma mão na minha barriga e outra no meu peito. Ajeita-me dentro dela e começa a fazer uma deliciosa dança em cima de mim. Cada vez mais, sinto o orgasmo a aproximar-se. As minhas mãos brincam com os mamilos dela, apertando-os e torcendo-os devagarinho. Quando estou mesmo quase, ela acelera e diz-me “aguenta um bocadinho que me vou vir também”. Faço das tripas coração uma vez que ela acelera ainda mais, mas o aumento dos decibéis nos gemidos alentam-me a mais alguns segundos de tortura. Sinto as mãos dela a fazerem força no meu peito e eu apalpo-lhe o rabo. Quando já não aguento mais, dou-lhe uma palmada no rabo e digo-lhe com voz embargada “Vou-me vir, não aguento mais” e ela responde “Anda, vem-te comigo”. O canal dela começa a apertar-me e o meu pau começa finalmente a jorrar como se de um geiser se tratasse. Sinto os estertores um por um dentro dela e ela deve sentir o mesmo, porque acompanha cada um deles com um gemido gutural profundo e extremamente primitivo de prazer.


(continua…)

Parte 5

(continuação...)


Nos dias que se seguem, concentro-me especificamente no trabalho e em realizar as minhas tarefas correctamente. No entanto, no parte de trás do meu cérebro, especialmente ao fim do dia quando conduzia para casa, a memória daquela noite sobressai e não me deixa esquecer a promessa de ligar-lhe antes do fim de semana. Sexta-feira, na minha hora do almoço, mando-lhe uma SMS a perguntar se podia ligar. Ela responde imediatamente “Ligo-te daqui a dez minutos, pode ser?” ao que eu respondo OK.


Quando ela me liga, não sabemos muito bem o que dizer inicialmente, por isso a conversa desenrola-se atabalhoadamente. Falamos do trabalho, que é muito e falamos do tempo, que está muito bom, até que lhe pergunto se tem planos para o fim de semana. Responde-me que não, que estava a contar que lhe ligasse até hoje ao fim do dia antes de procurar marcar alguma coisa com as amigas. Pergunto-lhe se quer petiscar comigo hoje ao fim do dia e ela responde animadamente que sim. Marcamos encontrar-nos na mesma esplanada onde nos conhecemos, nesse dia às 18h e desligamos o telefone.


A meio da tarde, recebo uma SMS dela a dizer que está atrasada devido a um problema no trabalho, mas que conta estar na praia no máximo trinta minutos depois da hora marcada. Respondo que não há problema e concentro-me novamente no trabalho. No que me pareceu meia hora depois, o meu telefone toca novamente, mas desta vez chamada. Tinha-me distraído com as horas e ela estava à minha espera na praia. Eram 19:30. Pedi desculpa, pedi-lhe para aguardar 15 minutos e tentei voar da cadeira até Caxias, mas o trânsito fez-me chegar lá às 20h, hora a que o restaurante estava completamente cheio até ao final da noite. Envergonhado, desfiz-me em desculpas quando ela entrou no meu carro com ar aborrecido. Este date não estava a começar nada bem.


Para a recompensar, levei-a a um restaurante de um amigo. Telefonei-lhe directamente e supliquei-lhe a melhor mesa de duas pessoas do restaurante, porque vou a caminho com uma pessoa especial. Chegados ao restaurante, abracei o meu amigo chef, que educadamente cumprimentou também a minha companhia e nos acompanhou pessoalmente a uma mesa oval com uma vista espectacular sobre o mar. Conhecedor dos meus gostos, o chef já tinha pedido para a mesa dois copos de vinho branco bem gelados e dois cocktails de camarão que foram servidos ao mesmo tempo que nos sentámos. A seguir, uma das especialidades da casa, uma soberba lagosta suada com o delicioso molho secreto do Chef, acompanhado por um refrescante vinho verde. O prato de carne consistiu de um Chateaubriand que o Chef cortou pessoalmente em frente aos comensais, acompanhado de um encorpado vinho tinto. Para sobremesa, uma apetitosa tarte de lima acompanhada por um licor. Ao logo do repasto, muita conversa animada e algumas gargalhadas sinceras fizeram-me ter a certeza de que estava perdoado da minha gaffe.


No fim do jantar, paguei a conta e dirigimo-nos ao meu carro a fim de a deixar em casa. Quando entrámos no carro, perguntei se havia problema em irmos pela Marginal, tal como da última vez. Novamente a resposta foi negativa por isso arranquei calmamente. Assim que saímos do estacionamento do restaurante, percebo que ela está com outras ideias. Primeiro, começou por agradecer-me o magnífico jantar, enquanto com a mão me ia fazendo festas na perna de forma sensual. Cada vez mais, as mãos dela se iam chegando perto do meu pénis que, com tanta tangente, começava a dar sinais de vida.


Quando ela se apercebe da minha excitação, beija-me a orelha, trinca-me o lóbulo languidamente e diz-me de forma sensual ao ouvido que está com vontade de me comer, ali mesmo no carro. Sorrio e digo-lhe que por mim não há problema, mas se formos mandados parar pela polícia, não me responsabilizo por multas de atentado ao pudor. Nem pago contas de hospitais. Ela dá uma gargalhada e diz que não era um problema, enquanto me ataca a braguilha das calças e o cinto. Em menos de nada, as suas mãos destras despem-me e ela cai de boca no meu colo. A sensação de conduzir enquanto se recebe oral é indescritível. Felizmente o trânsito é quase nulo àquela hora nocturna, pelo que pude ir calmamente na faixa da direita, agindo como se não fosse nada comigo, enquanto com uma mão afago a cabeça dela e com a outra conduzo lentamente o carro em direcção a casa dela.


Já perto de Algés, digo-lhe que estou prestes a vir-me. Ela vira a cabeça para mim com olhar malandro e diz-me que não vai parar enquanto eu não a deixar sã e salva em casa. Para meu grande azar, os dois semáforos seguintes estão vermelhos. No segundo não aguento mais, digo-lhe entre gemidos que me vou vir e expludo com toda a potência na boca dela. Ela engole cada gota do meu sémen, aguentando os meus estertores. De repente, ouço uma buzina atrás de mim. O semáforo está verde e eu estou a impedir a circulação. Rapidamente me recomponho e arranco a toda a velocidade para casa dela. Temos contas para ajustar…


(continua…)

Parte 4

(continuação...)


Ajoelha-se na otomana e continua a lamber-me e a sorver-me, cada vez mais fundo. Começo a sentir aquela sensação que antecipa o orgasmo, mas como não quero vir-me já, pego na cara dela e suavemente puxo-a para mim. Ela beija-me de forma intensa, a sua língua entra com força na minha boca, exigente. Senta-se ao meu colo, colocando uma perna de cada lado da minha pélvis e o meu pau erecto entre os nossos corpos. A sensação é óptima, mas suportável ao ponto de não correr riscos de me vir.


Continuamos a beijar-nos e a descobrir os nossos corpos. A t-shirt dela sai rapidamente e eu recosto-me no cadeirão, por forma a dar-lhe acesso a todo o meu corpo. As mãos dela percorrem a minha barriga e peito, brincando com os pêlos do meu peito e beijando, lambendo e trincando os meus mamilos, um de cada vez. A boca dela no meu corpo provoca-me sensações de prazer que eu não estava habituado. Numa primeira vez, o meu corpo estava a reagir como se já estivesse com esta mulher há meses, no mínimo. Esforcei-me por me concentrar também no prazer dela, pelo que à metida que a apalpava e provocava, ia escutando, prestando atenção às suas reacções, ao ritmo da respiração, aos sinais que o corpo dela me estava a enviar. E esses sinais eram positivos. Por mais que uma vez ela tinha gemido apreciativamente e o sorriso na cara dela e a paixão com que me correspondia demonstravam que estava a ser uma noite agradável para ela também.


Já controlado, insinuo-me, enfiando um dedo dentro da boca dela. Gulosa, lambe e trinca-o de forma brincalhona. Também de forma brincalhona, aproveito a humidade da boca dela para a penetrar com o dedo. O olhar de luxúria que me deu foi tão intenso que imediatamente a levantei para a poder penetrar. Ela entendeu o que eu pretendia e pegou no meu pau, guiando-me até ao seu centro de prazer. Senti-me a entrar dentro dela ao mesmo tempo que ela põe a cabeça para trás com um gemido. Ela coloca as mãos nos meus ombros e começa a menear as ancas, fazendo-me penetrar ainda mais fundo. Ela acelera o ritmo e geme baixinho, olhando para mim com olhos de cama. Eu brinco com o peito dela, chupando-lhe os mamilos com força e trincando-os, as minhas mãos firmes nas ancas dela, a acompanhar os movimentos dela. Sinto as unhas dela a entrarem devagar na minha carne e o volume dos gemidos a aumentar. Estava para chegar um orgasmo. Sinto-a a apertar o meu pau dentro dela e a acelerar mais o ritmo. “Vou-me vir”, diz baixinho. Acelera ainda mais e repete mais algumas vezes “vou-me vir, vou-me vir” cada vez mais alto e de repente, gemendo alto, quase gritando, estaca e estremece de prazer. Novamente, deixo-a curtir o orgasmo. Ela deixa-se cair sobre os meus ombros num meio abraço, a respiração acelerada enquanto diz “Muito bom…”. Eu coloco uma mão de cada lado do rabo e levanto-me. Deito-a carinhosamente na cama e digo “Vou à casa de banho”. Antes de sair olho para ela e vejo-a a mirar-me o rabo. Quando se apercebe que a vejo, sorri e fecha os olhos.


Na casa de banho, olho-me ao espelho. O meu pénis erecto pulsa e eu apercebo-me de que estou pela primeira vez com uma completa desconhecida e nem sequer estou a usar preservativo. Nem sequer TENHO preservativos. Ficaram no carro, dentro do porta-luvas. Ainda não tive nenhum orgasmo, mas há aquela pré-ejaculação, que também pode engravidar. Suspiro, alivio-me e lavo a cara com água fresca. Sabe-me bem e sinto-me imediatamente mais desperto e revigorado.


Saio da casa de banho e volto para o quarto. Ela ainda está na mesma posição em que a deixei, com os olhos fechados. Se calhar adormeceu. Começo a vestir-me silenciosamente e, quando vou a sair do quarto ouço a voz dela:


“Já vais?”


“Pensava que já dormias. Estás bem?”


“Estou óptima. Foi muito bom. Tens que te ir já embora?”


“Tinhas dito que querias acordar sozinha, não estou a planear passar cá a noite. E amanhã tenho de acordar cedo para ir trabalhar…”


“Mas ainda não usaste toda a mobília, como disseste que querias”


“Pois não, mas também não tenho preservativos e não me parece boa ideia”


Ela olha para mim com ar triste e diz “Está bem. Posso ficar com o teu número de telefone?”


“Claro que sim. Dá-me o teu número e eu ligo-te”


“917 xxx xxx”


Ligo para o número e ouve-se o telefone a tocar na cozinha. Desligo e coloco-o no bolso”


“Obrigado. Gostei muito da noite de hoje. Gostava de te ver novamente”


“Eu também. Foi muito bom. Estou muito contente por ter parado para te ajudar. Ligo-te antes do fim de semana?”


“OK, fico a aguardar”


Saio de casa dela, dirijo-me ao carro, ligo-o e acendo um cigarro antes de arrancar. Que noite estranha, penso.


Quando chego à minha rua, apago o cigarro e entro na garagem. Estaciono no meu lugar, entro no elevador e escrevo uma sms a informar que já estou em casa e que cheguei bem. Menos de um minuto depois, recebo a resposta: “Obrigado pela mensagem. Ainda bem que chegaste bem a casa. Bom descanso. 😘😘”


Vou tomar um duche rápido e deito-me na cama, ainda excitado com o cheiro dela na minha mente. “Será que isto ainda vai dar em alguma coisa?” é o último pensamento que atravessa a minha mente, antes de adormecer.


(continua…)

Parte 3

(continuação...)


Quando volto à cozinha, ela está a olhar pela janela para a rua, em silêncio. Aproximo-me e toco-lhe ao de leve no ombro para chamar a atenção sem a assustar ou quebrar o momento. Em vez de se voltar, ela diz "Não é tão bonita, esta vista? Adoro a minha casa!". Este momento de intimidade mudou rapidamente o andamento da noite. Mantenho-me em silêncio perto dela, mas coloco a mão livre na cintura dela e digo "Já é tarde, deves querer descansar...".


De repente, ela vira-se para mim e pede-me que não vá. Sou apanhado tão de surpresa que nem reajo de imediato. Tomando isso como uma nega, ela vira-se novamente para a janela. Ainda meio incrédulo, sem saber muito bem o que dizer, penso que se calhar vou mesmo andando para casa e agradeço o jantar. Ela vira-se novamente para mim e agradece a companhia. Dirijo-me para a porta da rua mas, antes de colocar a máscara, olho para ela e digo “Gostei muito de te conhecer”. Ela percorre a distância que nos separa, agradece e dá-me um beijo mais comprido que o habitual na bochecha. Não resisto, pego no queixo dela e encosto os meus lábios aos dela. Sinto um choque eléctrico a percorrer o meu corpo e as mãos dela na minha cintura. A língua dela toca os meus lábios como que a pedir licença e eu abro-os ligeiramente, deixando-a entrar. Sinto-lhe o hálito quente e a respiração a acelerar.


Ainda sem estar a acreditar muito bem no que está a acontecer, mantenho a minha mão no queixo dela e vou desfrutando daquele magnífico beijo. A língua dela a esgrimir com a minha estava a deixar-me excitado e sentir a pélvis dela contra a minha não estava a ajudar nada. Não querendo que ela percebesse o quão duro eu estava a ficar, pelo menos até perceber o que ela pretendia, respirei fundo e coloquei-me um pouco de lado face ao corpo dela. Neste momento, ela roda e encosta-se à parede, puxando-me para ela. A mão dela desce até ao meu rabo e puxa-me com força para ela. Não havia dúvidas do que ela queria. Atribuí ao álcool o desvario e procurei colocar um pouco de água na fervura. Já tinha conhecimento de histórias em que mulheres haviam chamado a polícia e acusado de violação homens em situações semelhantes e meter-me em sarilhos era a última coisa que precisava neste momento, especialmente com um cargo de responsabilidade num novo emprego para o qual havia sido necessário, algumas semanas antes, extrair o Registo Criminal. Uma queixa na polícia e era o fim.


Afastei-a de mim o mais docemente que consegui e perguntei-lhe o que pretendia da noite de hoje. Eu não procurava nenhuma relação duradoura e o comportamento dela tinha ido dos 0 aos 100 demasiado rápido. Olhando-me nos olhos, eu já sabia a resposta dela antes de ela falar, mas queria que ela o dissesse na mesma. Quero passar a noite contigo. Quero que me faças vir até eu ficar rouca e quero acordar amanhã sozinha, dorida e saciada. E tu, o que pretendes da noite de hoje? Ir para casa?


“Já ouvi planos piores, mas acho que vou ficar”, disse-lhe jocosamente. Ela riu-se, beijou-me longamente e pegou-me na mão, dirigindo-se ao quarto enquanto dizia “Anda daí, então”.


Entramos no quarto dela e a primeira coisa que vejo é uma espantosa cama de dossel de ar antigo, certamente de madeira maciça, com pesadas cortinas escuras abertas revelando um colchão alto e lençóis brancos. O restante mobiliário era composto por uma cadeira antiga com otomana, um toucador com vários espelhos e uma mesa de apoio com um sofá de dois lugares também de aspecto antigo. Completamente a destoar, uma moderna passadeira estava junto à janela. Ainda meio embasbacado, ouço-a a explicar-me que tem uma paixão por mobílias de quarto antigas e que havia gasto uma pipa de massa a restaurar aquela mobília. Com um sorriso, diz-me que sou o primeiro homem a usá-la.


Nesse caso, quero usar TODA a mobília, digo-lhe eu com um sorriso malandro.


Ela dá uma gargalhada e beija-me. Não foi um beijo terno, foi um beijo de desejo, de antecipação. Um preliminar aos preliminares. Puxei-a mais para mim e, pela primeira vez, apalpo bem o rabo dela. Levanto-a no ar com facilidade e sento-a em cima do toucador. Beijo-a ternamente por alguns minutos enquanto as minhas mãos exploram o corpo dela. Sinto os mamilos dela a enrijecerem contra o meu peito e, mesmo por cima da t-shirt, brinco com eles entre os dedos e torço-os ligeiramente. Ela geme de prazer e puxa a minha cabeça para baixo. Beijo-lhe o pescoço, omoplata e peito, mas prossigo pela barriga. Com destreza, enfio os indicadores por dentro do elástico dos calções e de uma assentada dispo-lhos, trazendo as cuecas também. Abro-lhe bem as pernas e mergulho de cabeça entre as suas coxas, procurando com a língua o seu néctar. Rapidamente o encontro. Ela chega-se para a frente e coloca a mão na minha cabeça, conduzindo-me até à sua fonte de prazer e facilitando-me o acesso. Deliciado, usei o meu polegar para lhe estimular o clitóris enquanto com a língua alternava os pequenos com os grandes lábios. Ao fim do que me pareceram segundos, ela arquejou as costas, começou a gemer mais alto e colocou outra mão na minha cabeça, quase me sufocando contra a pélvis dela. Neste momento, a minha boca foi invadida pelo sabor ocre do orgasmo. Sorri enquanto desacelerava, deixando-a curtir a sensação e sentindo os estertores de prazer a atravessarem-lhe o corpo.


Levanto-me e beijo-a novamente. O sabor dela mistura-se com o sabor do sexo. Ela empurra-me suavemente e salta do toucador para o chão. De fora meiga, continua a empurrar-me até ao cadeirão. Senta-me e desaperta-me o cinto com mestria, revelando a experiência que uma mulher com o calibre dela tem. De uma vez só e imitando-me, despe-me as calças e os boxers. A minha erecção praticamente lhe bate na cara, tão avançado é o seu estado. Com um olhar guloso, ela beija-me a ponta e afaga-me os tomates. Depois, com a língua bem molhada, lambe-me da base até à ponta, enfiando-o em seguida na boca até meio. Sorvo o ar com força e começo a desapertar os botões da camisa enquanto a vejo com a cabeça para cima e para baixo e sinto a língua dela a percorrer a parte de baixo do meu pau enquanto me sorve deliciosamente.


(continua...)

Parte 2

(continuação...)


Terminámos o tema que estávamos a falar e fez-se um silêncio desconfortável...


Bem, está entregue


Pois é, muito obrigado...


De nada, foi com todo o gosto que ajudei.


Eu moro já ali, no número 28. A sério, muito obrigado. Livrou-me de uma valente chatice, que eu estava completamente desamparada. Foi muito simpático e altruísta da sua parte.


Oh… De certeza que outra pessoa faria o mesmo que eu.


Talvez… Ouça, vou sentir-me uma ingrata se for já para casa. Ainda não é tarde, que me diz a jantarmos os dois? Eu ofereço.


Jantar? Hoje?


Sim.


Não precisa de se sentir obrigada a nada. Eu fiz o que qualquer pessoa faria e…


Não é verdade. Preocupou-se com uma perfeita desconhecida e trouxe-a a casa em segurança.


Mas não é preciso irmos jantar por isso..


Ok, já percebi que não quer. Se calhar tem a esposa à espera. Desculpe. Que estupidez a minha.


Não, nada disso. Não sou casado. Nem sequer tenho namorada. Na realidade, estava furioso com os meus amigos, que deram a entender que ia ser uma noite de gajos e afinal foram para casa e deixaram-me apeado. Só fui apanhado desprevenido, só isso.


É? Nesse caso, reitero o convite. Quer jantar comigo?


OK, aceito. Obrigado pelo convite. Só quero deixar claro que não estou a aceitar por achar que está em dívida. É porque estou a conhecer uma pessoa nova e estou interessado em conhecê-la melhor.


Nesse caso, vou fazer o mesmo. Vou conhecer uma pessoa nova, quem sabe um amigo. Posso tratá-lo por tu?


Claro que sim. Eu até prefiro. Não gosto nada de formalismos.


Óptimo. Eu também não. Então diz-me lá. O que te apetece jantar?


Hmm… Por enquanto nada. Comi os caracóis na praia e ainda estou sem apetite. Mas sei que daqui a uma meia hora ou uma hora me vai estar a apetecer qualquer coisa. Eu gosto de comer de tudo, por isso e uma vez que estás a oferecer, deixo-te escolher.


Eu estou a ficar com fome, mas confesso que não me apetece ir a restaurantes. E se fôssemos antes para minha casa? Posso mandar vir qualquer coisa para comer… Sei lá… Sushi?


Olha, sushi… Boa ideia!


Vamos lá então.


Saímos do carro e percorremos a curta distância até à entrada do prédio dela. Entramos, subimos ao segundo andar, pelas escadas, entramos na casa dela e peço para ir ao WC. Quado saio, ela está na cozinha a aguardar-me, com uma garrafa de água fechada na mão e um copo com uma bebida colorida para si.


Estou a beber um sumo de laranja. Também queres? Uma água? Vinho?


Quando o sushi chegar, aceito um copo de vinho. Para já, uma água está óptimo.


OK!


Senta-te então, que agora vou eu ao WC, diz ela com um sorriso. Já mandei vir o sushi.


Aguardo alguns minutos com a minha água à frente, enquanto dou uma olhadela no telefone, para me actualizar nas redes sociais. Algum tempo depois toca a campainha e ela vem à porta, com uns calções e uma t-shirt. "Peço desculpa se demorei, mas aproveitei e tomei um duche rápido, para tirar o sal do corpo". Recebe o jantar e entra novamente na cozinha.


Senta-se à minha frente e continuamos a falar, de trivialidades, de trabalho e da vida enquanto comemos o excelente sushi acompanhado por um bom vinho branco gelado, até que nos apercebemos que já é bastante tarde quando ela pega na garrafa e vê que está vazia. Mas a conversa está tão boa que ela se levanta e vai abrir outra, sem sequer perguntar se quero e serve os dois copos. Já meio tocados pelo vinho, a conversa começa a desviar-se do trivial e passa para temas mais íntimos. Começamos a falar de relações anteriores, aventuras e desventuras do passado e a conversa flui. Quando a segunda garrafa termina, receio já não conseguir voltar para casa sem perigo e digo isso mesmo. Nesse momento, ela levanta-se e vai ao WC. Quando ela sai, vou eu. Lavo a cara com água fresca e preparo-me para me ir embora.


(continua…)

Parte 1

Saio do trabalho para ir beber uma cerveja e comer um pires de caracóis com os amigos. Com a chegada do Verão, sai-se do trabalho ainda com o dia a decorrer, com sol suficiente para ainda se desfrutar de uma hora ou duas de calor bom, pelo que combinámos numa praia da linha de Cascais. Quando cheguei, fui afetuosamente recebido com os piropos do costume: "Então maricas, tava a ver que nunca mais chegavas pá!", "Deves ter vindo de marcha atrás, já levamos duas de avanço e só sais daqui quando nos apanhares". E foi com vontade que me esforcei para apanhá-los, porque as calças de sarja e a camisa que trago vestidas, associadas ao excesso de peso, fazem com que o calor esteja quase insuportável. Após o primeiro pires de caracóis, apercebo-me de que na mesa ao lado estão sentadas algumas mulheres com ar estrangeiro a fazer o mesmo que nós. Os longos cabelos louros e a atitude despreocupada, os bikinis num dia de semana, mesmo que ao fim da tarde, fazem-me pensar assim. Sub-repticiamente faço sinal ao resto da mesa e de repente o tom da conversa torna-se muito mais sério, apesar de o tema ainda ser leve.


Quando o sol se começa a pôr, um dos meus amigos levanta-se e afirma que tem de ir para casa. Outro informa que tem uma reunião logo pela manhã e eu, que estava a ficar cheio de vontade de uma noite de gajos, fico de repente apeado. "Depois chamem maricas ao outro. Posso ter chegado duas cervejas atrasado, mas sou o único com tomates para ficar até tarde. Vá, vão para casa. Eu fico aqui, sozinho e abandonado". Furioso por ter ficado sozinho, acabo a cerveja e começo a procurar no telemóvel por contactos que me possam fazer companhia numa noite solitária, mas após duas chamadas, percebo que não vou ter sorte nenhuma. Para piorar, as louras da mesa ao lado também se estão a levantar. Era a única outra mesa do restaurante ocupada, pelo que me levanto também para descobrir que a minha conta tinha sido paga pelos meus amigos. "Ao menos isso" desabafo alto, enquanto saio do restaurante para me dirigir ao carro. Meto a máscara na cara e começo a andar, mas ouço uma voz a dizer "Boa noite, o senhor desculpe...". Viro-me e vejo a meia dúzia de metros de mim uma das louras que se dirige a mim num português perfeito: "Este telefone é seu? Ficou em cima da mesa em que estava sentado". Na mão traz o meu telemóvel profissional. Embaraçado, agradeço profusamente perante o olhar divertido da desconhecida. As outras moças apanham-nos e cumprimento-as também educadamente e agradeço novamente, pensando que já tinha feito figura de urso o suficiente ao pensar que eram estrangeiras.


Precisamente nesse momento, o meu telefone profissional toca, pelo que peço desculpa, afasto-me para atender. Alguns minutos depois, desligo a chamada e, completamente absorto, dirijo-me ao carro. Ao chegar ao parque de estacionamento, passo pelas moças do restaurante. Estavam a despedir-se. O carro de uma delas estava praticamente ao lado do meu, pelo que tinha obrigatoriamente de passar por elas para chegar ao meu carro. Peço licença, agradeço novamente à menina que me devolveu o telefone e digo boa noite, entro no carro e fumo um cigarro enquanto vejo-as afastarem-se e entrarem nos carros para se irem embora. A loura que me devolveu o telefone está neste momento ao telemóvel. Termino o cigarro, ligo o carro e saio do lugar de estacionamento. Ao executar a manobra vejo-a com ar desesperado a olhar para o telemóvel. Paro o carro, abro o vidro e pergunto se está tudo bem. Não estava, tinha ficado sem bateria quando estava a tentar chamar um táxi e não tinha como ir para casa. Prontamente me ofereço para a levar ao comboio, a casa ou a dar-lhe o meu telefone para ela chamar um táxi ou mesmo um Uber. Agradecida, pergunta-me para onde vou. Eu respondo com a zona da minha casa e ela aceita boleia, dizendo que vai para a zona ao lado da minha. Destranco o carro, ela entra e eu apresento-me, estendendo a mão. Educadamente, ela cumprimenta-me e apresenta-se também. Ofereço-lhe o meu carregador de telemóvel. Arranco e pergunto-lhe se se importa que vamos pela Marginal. Ela diz que não e entabulamos alguma conversa, primeiro de forma tímida, mas, em Paço de Arcos, já sei que a loura que eu pensava ser uma turista estrangeira é afinal engenheira química numa multinacional da área da saúde, especializada em medicação oncológica.


Conversa puxa conversa, chegamos à zona onde ela mora relativamente rápido. Peço-lhe indicações para a deixar e ela indica-me uma rua. Entro na rua e vejo um carro a sair de um lugar de estacionamento. Estaciono e preparo-me para as despedidas...


(continua...)

Fábula #18

Momentos de intimidade


Quando saí de casa ainda dormias o sono dos justos. A noite de ontem tinha sido intensa, depois de uma discussão que levou a ires para a cama cedo e como eu quando lá cheguei já dormias (ou fingias muito bem), aninhei-me a ti e foi assim que adormeci, mas senti a falta daquele beijo de boa noite e dormi muito mal.


Quando o despertador tocou de manhã, saí da cama e fui fazer a minha meia hora de passadeira. Barbeei-me e tomei um duche, vesti-me e beijei-te ainda a dormir. Ronronaste de prazer, baixinho, mas continuaste a dormir e eu não quis acordar-te. Saí de casa, entrei no carro e dirigi-me ao emprego, certo de que quando acordasses mandarias uma mensagem.


Estava a tomar café quado o telefone tocou. Sinal de mensagem teu. Seguiu-se a seguinte conversa:


"Bom dia "


"Bom dia coração Dormiste bem?"


"Já tive noites melhores. Já te passou a azia? "


"Sim, quando me fui deitar já estava bem, mas como já dormias aninhei-me só a ti e adormeci. Dormi a noite toda. E de manhã, não te quis acordar, dei-te só um beijinho antes de sair."


"Ah... Lembro-me vagamente disso, mas estava tão pra lá de Bagdad que nem registei, pensava que estava a sonhar. Mas parece que não te fez muita falta o meu beijo, se dormiste assim tão bem."


"Eu disse que dormi a noite toda, não disse que dormi bem! "


"Ah.... então dormiste mal, é isso?"


"Dormi a noite toda, mas sinto que descansei pouco."


"Estás cansado?"


"Não estou cansado, mas preciso de alguma coisa para me dar energia e arrancar para um bom dia..."


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"Será que isto ajuda? "



Pronto. Pazes feitas. Sorriso e suspiro de alívio. Agora sim, estamos prontos para um dia/semana de trabalho. Não tanto pela sensualidade (mais que óbvia...) da foto, mas sim pelo gesto, pelo que ele representa.


Para todos os que me lêem, desejos de uma excelente semana!

Sensualidade

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Já o disse hoje duas vezes. Qualquer pessoa pode ser sexy, com dois dedos de testa e um mínimo de noção da realidade. Porque pessoas mais velhas são sexy, pessoas mais altas são sexy, pessoas mais fortes são sexy... e por aí adiante. Basta sentirem-se bem consigo próprias.


Mas depois o visitante deste blog olha para os posts e pensa "Pois, mas o Coiso só mete modelos e gajas boas aqui no blog". Tudo verdade. Também eu tenho dois dedos de testa e noção da realidade e a realidade é.... o público em geral gosta mais de ver modelos e gajas boas. E o meu objectivo nunca foi fazer deste espaço um exemplo das minhas palavras. Os meus actos sim, esses representam na totalidade as minhas palavras!


Posto isto... Boa sexta-feira a todos os que por aqui passam!

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