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Saudade



Não sou a pessoa mais dada a melancolias, mas há dias em que sou assaltado à mão armada, cara podre mesmo, por esse sentimento tão tuga que é... a saudade.


E a saudade de quê, perguntam vocês?


Por onde começar... saudades de pessoas, primeiro. Desde Março do ano passado que praticamente não saio de casa. Já é quase um ano, sem praticamente fazer um monte de coisas que adoro: ir beber um copo, ir a um jantar, ver gente gira, dar um flerte sem consequências, dar um sorriso malandro e uma resposta com segundo sentido a uma funcionária de uma loja e vê-la a corar (ou a responder à letra e eu ficar de cara à banda...)


Depois... saudades de fazer as minhas cenas, ter a minha rotina, que isto de reuniões por zoom e o caralho a sete, é um desmazelo. Nunca fui o menino do fatinho e da gravata, mas acordar bem cedo, tomar um duche, desfazer a barba, vestir uma roupinha bonita e entrar no carro para ir trabalhar é uma vida que sempre me fez muito sentido. E agora, acordar pra estar em frente ao pc ou ao telemóvel 10 minutos depois... é uma merda!


E ainda... saudades vossas! Dos blogs que acabaram, das pessoas que costumavam ir a esses blogs, das conversas que se tinham nesses blogs (e fora deles...).


Finalmente... saudades de ver calças justas, decotes arrojados, transparências malandras. De um bom macacão ou um vestido de lã tipo sereia numa gaja boa. De uma camisa de botões justa com aquele botão maroto desapertado no soutien. Daquela alça rendada a aparecer da gola de barco. Daquele andar sacolejante que não esconde nada. Daquela perna torneada na calça de sarja.


Ah! E de ti...



 


 


 


 

Manhãs...

Acordei cedo. Ao meu lado, dormias ainda, de barriga para o ar e boca ligeiramente aberta, ressonando baixinho. O teu corpo nu estava parcialmente coberto pelo diáfano lençol, revelando um generoso seio desnudo, com um mamilo escuro, pequeno e acuminado.


Levantei-me e fui para a casa de banho. Liguei a máguina de barbear e aparei cuidadosamente a barba. Depois abri a torneira da água quente e preparei-me para desfazer a barba em excesso. Queria dar-lhe uma forma diferente, hoje. A contornar apenas o maxilar e a boca.


Terminada a tarefa, entrei na cabine de duche e abri a água para tomar um banho. Peguei no shampoo e lavei rapidamente o cabelo grisalho e já a rarear, pensando que qualquer dia começaria a usá-lo rapado. Orgulhosamente careca.


Não posso, ela nunca me perdoaria, reflito melancolicamente.


Absorto nestes pensamentos, ensaboava já o corpo com o gel de duche, usando para isso o pouffe azul que ela me havia oferecido, como brincadeira, no Natal. Experimentara-o e sentira-me bem. Em breve iria comprar mais. Mas guardaria religiosamente este, o que ela me ofereceu.


Liguei novamente a água quente e deliciei-me com o calor que ela me proporcionava. Deixei-me ficar um pouco mais que o habitual, alternando o jacto de água entre a testa e a nuca e sentindo a água escorrer pelo meu corpo aquecendo-me no processo, quando a porta da base de duche se abre, sobressaltando-me ligeiramente.


Posso entrar?


Claro que sim, há imenso espaço. Anda, aquece-te que a água está deliciosa. E tu também...


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Sensações

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Dança para mim, meu amor. Delicia-me com os teus movimentos de ancas, mostra-me toda a tua sensualidade e deixa-me doido por ti. Põe uma música sensual, começa a despir a tua roupa, peça a peça, olha-me nos olhos enquanto o fazes e deixa-me a aguar de desejo por ti.


Faz de mim o teu Johny, que quando terminares eu faço de ti a minha puta. Vou-te montar como tu gostas e entrar dentro de ti devagarinho, deixando que toda a tua humidade me rodeie o pau, todo o teu canal a apertar-me como um torno, o teu ponto G a ser cutucado pelo meu cogumelo.


Arranha-me as costas, mas sem deixar marcas. Só para eu sentir a dureza das tuas unhas na minha pele máscula. Para eu ficar ainda mais animado e ganhar mais ímpeto para entrar dentro de ti mais rapidamente e com mais assertividade.


Apalpa-me o rabo, sabes que é assim que eu gosto. Aperta-mo quando eu saio, empurra-mo quando eu vou para dentro de ti. Ajuda-me a fazer o teu orgasmo mais potente, mais rápido e mais duradouro.


Geme ao meu ouvido, grita o meu nome, diz-me o quanto te está a saber bem, da forma mais porca possível. Não precisas de estar sempre a falar, de estar constantemente a dar instruções ou de acordar todo o prédio. Mas não quero uma boneca sexual, parada e calada. Quero que me mostres que estás a gostar de todas as formas possíveis.


No fim, abraça-me e beija-me apaixonadamente. Quero sentir que sou mais que uma simples foda ou um providenciador de orgasmos para ti. Quero que mostres que não queres que me vá embora, mesmo que ambos saibamos que tenho que ir. Quero que me peças mimo, beijos, mais mãos pelo teu corpo.


Repete todos os pontos o maior número de vezes que conseguires. Usa e abusa de mim, do meu corpo e da minha mente!

Sonhos

Quem nunca teve um sonho erótico? Quem nunca fantasiou antes de ir dormir e depois, já no mundo dos sonhos, viu de forma realista aquilo ou aquel@ que esteve nas suas fantasias, num sonho tão erótico que quando acordou já estava a meio caminho do orgasmo, ou mesmo já depois do orgasmo.


Por regra, não me recordo daquilo com que sonho. Mas quando lembro, são habitualmente sonhos eróticos, muito vivos. Acordo sempre antes do orgasmo (excepto uma vez na adolescência... ) e sinto, muitas vezes, necessidade de me masturbar antes de voltar a dormir, pois encontro-me num tal estado de excitação que adormecer sem libertar a tesão é um martírio.


Ultimamente, tenho andado com os sonos trocados. Adormeço super tarde e quando acordo não dormi o suficiente, pelo que às vezes ainda cochilo durante a tarde. Nestes cochilos, é raro não ter um sonho erótico. E esse sonho é quase sempre o mesmo... Tenho procurado a imagem que mais se adequa a esse sonho. Encontrei-a hoje...


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Pois é... Tenho sonhado com isto. E quando chega à hora da penetração, acordo sempre. O pior é que não consigo ver a cara ou o corpo de quem estou a sonhar, nem me consigo recordar do sonho antes de chegar a este momento. Ainda não sei muito bem o que fazer disto, mas enquanto não for desagradável, vamos esperar que o sonho se desenvolva. O que acham?