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Fábula #6

Recebi uns amigos em casa para jantar e a conversa demorou mais do que devia. A noite já avançada aumentava os prazeres etílicos e as mentes ébrias soltavam ideias maldizentes, dando azo a pensamentos maléficos e a segundos sentidos perigosamente interessantes.


Nisto, chegamos à conclusão de que não valia a pena sairmos naquela noite. Ficamos mesmo por ali. No momento dessa decisão um dos elementos abandona o barco, deixando-nos aos quatro com a conversa.


O clima aumentou, a tesão também e as mãos começam a circular. O outro casal vai adiantado, pelo que abandonamos a sala e vamos fumar um cigarro, deixando-os à vontade.


Pois que ainda não tínhamos acendido o cigarro e já ouvimos gemidos. Olhamo-nos e sem falar vamos espreitar à porta, a ver o que se está a passar



O que vemos deixa-nos maravilhados. Ficamos lá, encostados. Eu com as mãos nos teus ombros, tu com as mãos na maçaneta e ombreira da porta. De repente, sinto o teu rabo a roçar por mim. Aperto um pouco o teu ombro, dando a entender que senti o sinal, não fosse ser algo errado. Olhas para mim com ar malandro, mas nesse momento a nossa amiga vem-se com algum estrondo e vê-nos ali na porta, quais voyeurs, mas não diz nada. É nesse momento que pouso uma mão na tua coxa e tu recebe-la com outro olhar de encorajamento. Da coxa passei para a frente, desaperto-te o cinto e o botão dos jeans e penetro devagar, para te dar tempo para parar-me a qualquer momento. Brinco com o elástico das tuas cuecas e sinto a tua depilação cuidada enquanto procuro o teu clitóris, encontrando-o já inchado à minha espera.


Brinco com ele um minuto, enquanto a tua mão me massaja o pau já hirto por cima das calças. Nisto, pareces ficar farta, viras-te para mim, beijas-me e começas a empurrar-me para o quarto. Uma vez lá, despes-me rapidamente, começas por te ajoelhar ainda vestida, chupas-me calmamente e empurras-me para cima da cama. Despes-te enquanto me masturbo devagar, sentindo a tua saliva no meu pau duro e desejoso de ti. E montas-me silenciosamente, levando-me à loucura enquanto vindos da sala ouvimos os gritos e gemidos de prazer dos nossos amigos.



 

...

Como eu gosto quando tu aplicas o teu jogo de cintura, mesmo quando supostamente estás a ser dominada, penetrada, fodida por mim. O prazer que só tu me sabes dar, aquele que só sinto contigo e com mais ninguém, aquele que me faz estourar mais depressa. Aquele que sabemos que permite que ambos nos venhamos em simultâneo, sempre.



 

Fábula #5

Um dia destes fui um dos convidados para ir passar um fim de semana a casa de uns amigos. Lá fomos todos bem dispostos fazer os kilómetros necessários para chegar à "mansão de veraneio", como ele lhe chamava. E com bom motivo. A casa ficava em cima da praia, com um areal imenso até à água, tal e qual como nos filmes. Passámos o resto do dia a fazer piscinas entre o mar e o frigorífico, beberricando bebidas bem geladas quando a sede apertava. A meio da noite, já entornado, penso em ir dar um mergulho para afastar as ondas etílicas que me sobressaltavam a mente.


Se bem pensei, melhor o fiz. Saí de casa de calções e t-shirt, descalço, passando por entre corpos deitados nos vários locais preparados para o efeito. Chegado à beira de água, sem toalha, despi-me e enfrentei de mergulho a maré cheia. O mar revolto e a água fresca agilizaram a minha mente, despertaram os meus sentidos e deixaram-me pronto para a loucura. Só que não havia com quem enlouquecer. Tinha ido sozinho e as damas que andavam pela casa acompanhavam os meus amigos.


"Posso sempre bater uma", pensei, já meio duro. Vesti os calções e, em tronco nu, faço o caminho de regresso a casa. Estava a chegar quando uma luz se acende do meu lado esquerdo. Olhei e vejo um dos meus amigos a entrar no quarto com a namorada, vindos de uma saída. Quando ele fecha a porta, cobre-a de beijos, pelo que resolvo esperar um pouco. Metodicamente, ele vai despindo a sua companheira enquanto romanticamente a beija e as suas mãos percorrem o seu magnífico corpo, completamente alheado do facto de eu estar ali a observar toda a cena.


Quando ela está só de fio dental, toma a liderança e afasta o meu amigo de si. Empurra-o, não o deixa aproximar-se novamente, tira-lhe as mãos do corpo e começa a desabotoar-lhe a camisa, um botão de cada vez. Quando chega ao fim, passa às calças enquanto ele se liberta da camisa aberta, tirando-lhe o cinto com um gesto hábil e desapertando-lhe os botões da braguilha com um puxão brusco. Semi-surpreendido, o meu amigo mira-a enquanto se baixa para tirar as calças. Quando se coloca direito, ela baixa-lhe os boxers com um só puxão das suas mãos, revelando que ele estava hirto à sua espera. Ela empurra-o para cima da cama, despe o fio dental e sobe para cima dele.


O que aconteceu na hora seguinte, só nós três é que sabemos... E eu tive quase tantos orgasmos como os meus amigos!


 

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