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Flying solo

Soube recentemente que a boazona aqui do departamento, que cada vez que passarinha aqui pelo corredor me deixa de olhos em bico, está solteira. Divorciou-se do marido e foi com a criança para outro lado. Agora, tanto quanto se sabe e eu não tenho a certeza disso porque, com o calibre daquela peça de artilharia, certamente que não terá dificuldade em ter bala para andar a disparar.


 


Ainda assim, a minha mente, desassossegada como sempre, pôs-se a imaginar como será um dia comum lá em casa, depois do horário de trabalho.


 


Não me critiquem. Eu sei que sou uma pessoa horrível.


 


Então, chega a casa, com a criança, orienta as coisas, faz o jantar, a criança come, senta-se um bocadinho a ver um filme ou uma série e, antes de recolher aos aposentos da rainha, opta por tomar uma banhoca. Mais ou menos isto né?



 


É!

Para festejo do centésimo post...

Já lá vão 100. Um espaço que começou de uma forma e progrediu para outra de forma inesperada. Este é o centésimo primeiro post deste blog. Deixo-vos uma história...


 


Um dia, quis uma massagem. Precisava mesmo que lhe tirassem aquela dor persistente que ele tinha no ombro. Dirigiu-se ao ginásio que habitualmente frequentava e marcou a sessão. No dia, chegou à hora marcada e a menina que se lhe apresentou, com um sorriso tímido, indicou-lhe a sala de massagens parcamente iluminada e pediu-lhe para se despir mas conservar os boxers e deitar-se de barriga para abaixo. Ela viria dentro de alguns minutos para iniciar a massagem. Ele assim o fez. Entrou e despiu-se, conservou os boxers pretos justos, subiu para a marquesa e deitou-se o mais confortavelmente que conseguiu.


 


Alguns minutos depois, ouviu uma voz suave junto ao ouvido e sobressaltou-se. A menina corou furiosamente e pediu desculpa por tê-lo assustado. Apresentou-se e perguntou se ele tinha alguma queixa em particular a apresentar. Ele falou na dor no ombro e ela acedeu, prometendo tratar daquela área em particular.


 


Começou nas pernas dele e foi subindo, as mãos quentes e suaves, os dedos compridos e finos, um conjunto de sensações novas para ele. "Tenho que parar de pensar nisso pá, que parvoíce" admoestou-se ele ao sentir-se excitado. Nisto as mãos dela estavam nas coxas dele, a uma distância cada vez menos confortável do seu membro e ele tentava, de todas as formas, conter a excitação.


 


"Pode virar-se", sussurra-lhe a mesma voz suavemente ao ouvido. Ele respira fundo e vira-se, ciente de que a toalha estava a esonder a sua crescente excitação, enquanto as mãos suaves da menina começam a tratar-lhe o ombro, massajando-o habilmente e acalmando a sua excitação. Do ombro prossegue para o peito, depois a barriga e depois as pernas novamente. Chegando à altura da coxa, sente novamente o seu membro a ficar hirto e começa a transpirar. Abre ligeiramente os olhos e verifica que a menina está aparentemente alheada do que se está a passar, concentrada no seu ofício. Ele estuda-a brevemente. Baixa, bonita, olhos escuros e cabelo ainda mais escuro, calças justas tipo leggings e camisa com um botão desapertado apenas. Ela apercebe-se de que está a ser observada e diz "pode fechar os olhos e relaxar". Ele obedece, mas apenas por um minuto, abrindo os olhos para continuar a estudá-la quando ela massaja as suas coxas. Quando ela se vira novamente, verifica que o segundo botão está prestes a abrir-se e abre-se mesmo, mostrando uma camisola justa e um peito pequeno e firme sem necessidade de sustentação, com mamilos escuros e hirtos.


 


Imediatamente lhe vêm à cabeça pensamentos pecaminosos e sente a sua excitação a aumentar. "Foda-se!", pensa, enquanto se apercebe de que a toalha está a levantar-se proporcionalmente. Ela hesita por dois segundos e ele pensa "Foda-se, foda-se foda-se, ela percebeu". Fecha os olhos e deixa de desfrutar da massagem, preocupado com o que ela poderia estar a pensar. De repente, sente a toalha a mexer-se e uma mão no seu membro. Não pode ser. Mas pode... Ela está a massajá-lo devagar. Ele abre os olhos e vê-a a olhar para ele, a trincar o lábio ao de leve e a desapertar os restantes botões da camisa com a mão livre.


 


E o resto... O resto é história!